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sábado, 27 de fevereiro de 2010

POEMA XXXIX

Quando a vida parecia estar morrendo,
a alma estarrecida diante da soledade,
e o coração amargo semeava a maldade,
um lume acende-se reiluminando meu caminho.

E eu que já não acreditava no amor,
reamei sua gestação
dando a mim mesmo uma outra chance
de um reencontro com minha emoção,
e ela me habitou, me subjugou a sua vontade,
sancionou meu viver à saudade,
primeiro passo para um retorno à felicidade.

Agora, já não mais gero a desalegria,
nem tristeza, nem solidão,
pois acompanhando meus passos outros passos,
outro corpo posto livre na corrente carinho que são meus  braços.

É a vida se fazendo presente, prenhe,
onde outrora se cultivava a dor,
a morte num suicídio lento, basto,
hoje se cultiva o amor.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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