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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CATTLEYA SP

      PLANTA NÃO IDENTIFICADA: Nº 0233

     Esta é uma Cattleya, e é filha única aqui no alto Viamão RS, foi plantinha pequena encontrada numa derrubada de mata aqui perto há uns oito anos, quase as margens do Estuário do Guaíba, muito próximo já da Lagoa dos Patos. Quando floriu, anos depois, levou bem uns quatro anos, me encantou, porém até hoje, e já é a sua terceira floração, não consegui classificá-la. Penso que é um casamento natural entre uma Cattleya Leopoldii e uma Cattleya Intermédia, de floração mais tardia. Já pesquisei muito na Internet e, ainda, nada descobri. A orquídia que mais se parece com esta dai, na foto abaixo, é a Cattleya Ametlystoglossa, todavia esta variedade tem seus habitats restritos a Bahia, Espírito Santo e um tantinho em Minas Gerais...o que faria, aqui, bem ao sul, junto ao Estuário do Guaíba? E, demais a mais, existem diferenças bem expressivas entre ambas, ainda que conste que a Amestlystoglossa tenha sua origem a partir da Guttata, que muitos acreditam ser igual a nossa Leopoldii.

       De qualquer forma, enquanto aguardo encontrar sua classificação, talvez alguém saiba e se disponha a me esclarecer, ei-la para a alegria daqueles, que, como eu, se encantam com a beleza destas belas flores...e, esta, não há como negar, é muito linda! Curtam a foto abaixo.

 
      A flor, em detalhe.

       E o seu labelo, magistralmente bem desenhado, haja perfeição na mãe natura.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

ONCIDIUM LONGICORNU

      PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0179

      Embora de pequeno tamanho este Oncidium mostra um formato muito charmoso, com belas cores e muitas flores numa só haste. É claro que o nome, sugestivo, não é um premio para uma flor tão serena e inocente, que culpa tem ela...

     Minha planta, filha única, foi encontrada nos arredores de Londrina PR, em galho tombado numa Granja de religiosas, junto as margem de um pequeno rio... 

     Eis a planta por inteiro, desfilando sua plenitude.

       Para melhor poder decifrá-los eis uma foto com maior aproximação.

       E finalmente uma das flores, em detalhe. É ou não é muito charmosa?!

                                 Numa foto de 2010, ei-lo com clareza de detalhes.


       Pouco se sabe a respeito deste pequeno Oncidium, é bastante raro, sabe-se que ocorre desde o Brasil até o nordeste da Argentina.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

CYRTOPODIUM GIGAS

     PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0234
                                 Floração em novembro \ dezembro 2015.
    Uma das flores o maior aproximação, novembro \ dezembro 2015.

   Minhas mudas tem origem em lugares diferentes e distantes, duas delas foram encontradas onde menos provável seria existissem, pois estavam em uma árvore de Salso, a beira rio, lá no Rio Vacacai, na margem do outro lado, a frente daquele paredão em que meu avô, Amaro de Lima Borges, ergueu a casa de veraneio dos Borges, o que resultou no hoje intitulado Paredão dos Borges, lugar que tanto amamos. 

    Eu passava, de canoa, depois de estar pescando uns pintaditos, a frente do Salso, já quase tombado no rio (fato que se confirmou na próxima enchente), quando percebi numa de suas forquilhas duas pequenas plantas, parecendo pequenas palmeiras, mas já com Bulbos bem crescidos. Óbvio, reconheci, ali, uma variedade de orquídea. Entre deixá-las, plural, porque eram duas mudas, perecerem numa próxima enchente ou levá-las comigo, a resposta está na floração abaixo.

     Quando floresceu a primeira vez, depois de quatro anos envasadas em xaxim, confirmei a quase impossibilidade de poder encontrá-las nas barrancas do Vacacai...o que não é a natureza em sua predisposição por fazer sobreviver as espécies, e, claro, os ventos que trouxeram duas ou mais pequeníssimas sementes, tão longe, pois esta espécie é tipicamente praiana.

     Estas duas plantas, são comprovadamente Gigas, pois já floresceram diversas vezes e consegui classificá-las. As outras três mudas ainda não floresceram e permanece a incerteza. Uma delas veio de perto de Londrina PR e as outras duas são mineiras, da Serra do Cipó.

    O vaso abaixo representa um dos floridos, com sua haste de flores ainda parcialmente abertas, em novembro 2014.
 
         Na foto  abaixo uma aproximação , em detalhe, em novembro 2014.

       E, por fim, uma das flores, em detalhe, muito linda não é mesmo!? Em novembro 2014.

           Segundo a Wikipedia o Cyrtopodium Gigas é uma espécie epífita e rupícola que vegeta em grande parte do litoral brasileiro, muitas vezes também sobre detritos vegetais. Com Pseudobulbos altos, de até 1 metro de altura, fusiformes e afunilados na sua base e na sua ponta, portando folhas alternadas, lanceoladas e largas, plissadas, de 40 centímetros de comprimento. Hastes florais densas e ramificadas de até 1 metro de altura, com até 120 flores. Flor de 3 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas amarelas, densamente matizadas de marrom claro. Labelo curto, de cor amarela.


BULBOPHYLLUM ODORATISSIMUM TRICHOSEPALUM

        PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0208

       Mais uma pequena jóia da natureza com origem asiática, como outras desta espécie também esta apresenta um formato bastante diferenciado, uma das característica desta espécie é justamente seus formatos inusitados, e seus perfumes, as vezes estranhos, até mesmo com cheiro de carne podre, o que não é o caso deste, levemente com perfume adocicado.

        Minha planta, filha única, foi adquirida de orquidário profissional e demorou um pouco para produzir flores, ou mesmo um crescimento normal, tudo porque não uso qualquer tipo de produto para induzir a planta, seja para melhorar sua aparência, seja para fomentar maior produção de flores (e é óbvio que eles agem desta forma). Prefiro que se adaptem e sobrevivam por conta própria, que busquem sua sobrevivência, partindo do pressuposto de que é assim na natureza. Naturalmente eu as ajudo, em relação a água quanto o tempo fica muito seco e em relação ao subtrato, quando este já perdeu suas potencialidades.  

    Na foto abaixo a planta com seu crescimento um tanto desordenado e suas muitas pequenas flores. É fácil atentar que a planta esta completamente adaptada ao meio ambiente em que convive, aqui no alto Viamão RS.

       Na foto abaixo o conjunto de suas pequenas flores.

         Esta espécie de orquídea tem habitats tanto a nível de planície florestal quanto em florestas montanhosas em Assam,  no Himalaia Oriental, Índia, Nepal, Butão, Tailândia, Laos, Vietnã e incluindo a China, em altitudes de 800-2500 metros.

    Na sua cultura é recomendado manter plantas num intermediário de temperaturas quentes. Mantendo úmidas no verão, não permitindo o substrato secar,  já no inverno mantê-lo seco, reduzindo as regas. Mantenha-o com bom movimento de ar para evitar o crescimento de fungos. Manter as plantas na sombra.  Preferencialmente utilizar vasos com esfagno e cascas finas.

ZYGOSTATES ALLENIANA

          PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0235

       Estas pequeníssimas orquídeas são gauchas e se encontram presentes em quase todo o território do Rio Grande do Sul, e noutros estados do sul brasileiro, mas esta planta ai da foto abaixo, ainda por florir, é de um local com o qual tenho profunda raízes, na verdade amo de paixão curtir suas naturas sempre que posso. Estou falando do local denominado Paredão dos Borges, o nosso Paredão, no compasso das matas e de um rio sobejando vidas com a sua exuberância. Pois se lá forem, logo abaixo do nosso "chateau" existem duas laranjeiras de cheiro (aquelas pequenas que comemos com casca e tudo ou resultam em ótimos licorizados, se colocadas em potes embebidas na cachaça mais açúcar), atentem nos seus galhos e encontrarão muitas mudas desta pequena preciosidade. Mas já vou avisando, nada de retirá-las, afinal não é terra sem dono...e os donos são conservadores e ciumentos, eu particularmente, até porque quem plantou aqueles frutíferas fui EU! Outras podem ser encontradas numa árvore bem pertinho da casa dos amigos Marcio e Débora, lá estão, ir lá nos outubros da vida é observá-las em flor.     

         No vaso abaixo podemos observar as hastes em botão

        No vaso abaixo, com as flores já abertas, as pequenas micros mostram sua beleza ( são em média do tamanho de uma cabeça de fósforo).

        Para cultivá-las devemos ter presente a manutenção de uma umidade relativa, elas não toleram ficar secas por muito tempo, quando isso acontece, definam e podem morrer, pois não tem bulbos para armazenar nutrientes.

     Para que vocês tenham uma dimensão real do tamanho da nossa pequena preciosidade, vejam abaixo, que emprestei via site, numa foto de Milan Vágner. 



DENDROBIUM AGREGATUM

       PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0183  

       Esta é mais uma asiática que faz parte do meu pequeno orquidário lá no alto Viamão, e o vaso abaixo recém foi adquirido e veio a somar-se a um que tenho a anos. Agora serão dois vasos, pois já possuo um que neste ano promete uma grande quantidade de cachos de flores, pois como planta já atingiu uma maturidade maravilhosa (é ver a foto logo abaixo, em vaso de argila, com algumas flores já abertas). 


Como prometido, ei-lo abaixo, plenamente florido e dando um espetáculo a parte...

         Tenho até pena de repartí-lo na produção de novas mudas, por isso adquiri uma nova muda (foto logo abaixo), agora é aguardar que esta também atinja a formação deste primeiro. 


         Agora atentem as diferenças entre as flores, será a mesma espécie? Penso que dentro da mesma espécie, existem variedades, melhor pesquisar um pouco...



Nome: Dendrobium lindleyi
Sinonímia: Dendrobium aggregatum (é assim que é mais conhecido no Brasil), e dentre outros: - Dendrobium lindleyi var. majus; 
- Dendrobium alboviride var. majus; 
- Callista agregata 

Origem: É planta nativa do Sudeste da Ásia, com habitats na China, Índia, Tailândia, Vietnam, Himalaia, Indochina e Birmânia. 

Hábitat: Floresta Tropical, planta epífita. 

Produção: Sementeira Clima: Intermediário Luminosidade: Média, 50% de luz 

Inflorescência: Com cacho pendente, com muitas flores 
Tamanho das Flores: Média – 3 a 6 cm 
Época de Floração: Inverno (seria?). 
Odor: Inodoro 
Duração da Flor: 10 a 20 dias 

Para seu cultivo: São plantas bulbosas por isso gostam de ficar penduradas. Crescem melhor em caixetas de madeira, com pedaços de cascas de árvores como substrato, indo muito bem em placas de cortiça ou de xaxim. Também podem ser cultivadas em vasos de barro ou de plástico, neste caso com substrato de rápida secagem. Observar na adubação a metade do que é indicado na embalagem. Diminuir a rega durante o inverno, estação na qual a adubação deve ser suprimida. A propagação pode ser feita pela divisão da planta, com pelo menos 4 bulbos em cada pedaço (estas informações foram encontradas no site da Fênix Plantas e Jardins).


sábado, 25 de outubro de 2014

MORANGO

         Para quem pensa que cultivar Morango, da variedade vermelha, é tarefa difícil e complicada, informo que a planta tem poucas exigências, ou seja, terra boa, umidade constante e muito sol. Afora isso, sempre que possível, após o anoitecer, de uma a duas horas depois, tomar de mão uma lanterna com bom foco e ir catar e eliminar os caracóis e lesmas que adoram se deliciar nos frutos. Nada de agrotóxico, ou lesmóis, me proíbo de utilizar hormonios ou inseticidas, quero degustar frutos sadios. 

            Minha cultura é feita em vasos e tem demonstrado um ótimo resultado, basta ver os vasos abaixo.



        É possível observar morangos já maduros, prontos para a colheita, frutas verdes em crescimento e muitas flores por fomentar futuros frutos.
          Como possuo uns trinta vasos deste porte e quase todos nestas condições já sabem que na época de produção morango é que não falta aqui no alto Viamão RS, em minha casa.
          Quem não sabe a forma de degustá-los! Seja ao natural, embebidos no açúcar, com chocolate, em chimías e também, um descoberta recente, ao menos para mim, dá para fazer um ótimo licorizado, que acaba por conter uma execente quetura, portanto propício para os dias frios. 
        
         Segundo a Wikipedia o Morango (Fragaria) é considerado, na linguagem vulgar, como o fruto vermelho do morangueiro, da família das rosáceas. No entanto, em termos científicos não se pode considerar um fruto já que é constituído pelo receptáculo da flor original (composta), em volta do qual se dispõem os frutos (as sementes são visíveis sob a forma de grainhas)
         O morango jardim foi criado pela primeira vez na Bretanha, no noroeste da França, na década de 1750 por meio de um cruzamento deFragaria virginiana do leste da América do Norte com a variedade Fragaria chiloensis, que fora trazida do Chile por Amédée-François Frézier em 1714. 
         Tecnicamente, o morango é um fruto acessório agregado, o que significa que a parte carnuda deriva não do ovário da planta, mas dareceptáculo que sustenta os ovários.

          Nesta pesquisa acabei por descobrir a existência de um morango branco, bom estou procurando onde encontrar mudas.




quinta-feira, 23 de outubro de 2014

DENDROBIUM LODDIGESII

         PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0236

     Mais uma asiática desfilando suas cores lá no orquidário, a lindíssima Dendrobium Loddigesii, muito florífera. Minhas mudas, de duas adquiridas em 2005 lá no Mercado Público em São Paulo, capital, se transformaram em mais de 12 vasos, tal como o da foto, onde se pode observar as novas mudas, já prontas para transplante.

     Tudo indica que o frio faz com esta planta melhore a quantidade de flores, basta observar a diferença da floração deste ano, agora em outubro/2014, do vaso abaixo, cujo inverno aqui no Rio Grande foi bastante ameno, com a do mesmo vaso, em 2010, quando fez muito frio, logo a abaixo.

       
     Deste ano, 2014, um outro vaso.

          Floração de 2010.

           Três flores em detalhe.
       Segundo a Wikipedia Internacional o Dendrobium  Loddigesii  é uma miniatura de pequeno porte, quente ao frio crescente epífita , litófita ou orquídea terrestre que vem e Laos , Vietnã e China . Pode ser encontrada nos úmido, coberto de musgo, misturado e florestas de coníferas em altitudes de 1000-1500 metros, em áreas com inverno seco e uma primavera chuvosa e verão. A planta tem adornado, pingente, subterete, estriado, branco com bainha de várias hastes, levando suplentes, carnosas, oblongo, folhas agudas. Plicatol B é um fenantreno que pode ser isolado a partir da orquídea. 

            E, finalmente, uma das flores em detalhe.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

ONCIDIUM OTTONIS

          PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0054

        No meu ponto de vista existem duas variedades dentro do Oncidium Ottonis, aquele com cacho com muitas flores, tipo chuva de ouro e este, dos quais possuo alguns exemplares, via de regra com uma flor para no máximo quatro flores por haste floral. Minhas plantas, todas elas, são de uma derrubada de mata, nas proximidades de Veranópolis RS, na serra gaúcha. 

           É uma planta de difícil cultivo, não perdi nenhuma muda, mas tenho constatado que seus bolbos tem diminuído de tamanho, esta faltando algo para as plantas se desenvolverem em plenitude. É observar mais e mudar, talvez, a forma de cultivá-las.

           Abaixo uma das plantas, com uma única flor.

         Já a planta, do vaso abaixo, esta com duas flores. 

      Oncidium é um gênero de orquídeas largamente distribuídas do México ao sul da América do Sul. Chuva-de-ouro é um dos nomes popularmente utilizados no Brasil para designar um grande grupo de espécies de orquídeas, outrora pertencentes ao gênero e diversos outros gêneros de flores semelhantes. A principal característica deste gênero é a presença de um calo situado na base do labelo da flor. As flores dos Oncidium, no entanto, podem ser amarelas, marrons, verdes, alaranjadas, brancas, róseas e não raramente tigradas. Outra característica presente em grande parte das espécies é que as pétalas e sépalas são bastante pequenas em relação ao labelo. Na maioria epífitas, seus pseudobulbos em grande parte das espécies são ovalados e achatados. Muito utilizados como flor-de-corte.

BIFRENARIA HARRISONIAE RUBRA

          PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0132    

         É tempo das Bifrenárias, no caso, da bela e perfumada BIFRENÁRIA HARRISONIAE RUBRA, das quais possuo uma cinco plantas, todas com origem das proximidades de Angelina SC, em derrubada de mata para extração de lenha, lá pelo ido ano de 2004, e, muitas estão por florescer.
           Na foto abaixo, um dos vasos.

             A flor em detalhe.

Segundo a Wikipedia a Bifrenaria é um género botânico de orquídeas, ou seja, pertencente à família Orchidaceæ, composto por cerca de vinte espécies originárias da América do Sul. Algumas de suas espécies são muito difundidas e bastante cultivadas pelos orquidófilos, principalmente pela abundância de suas vistosas flores que, por sua constituição espessa e disposição na inflorescência, à primeira vista podem ser tomadas por plantas artificiais feitas em cera. As Bifrenaria são cultivadas apenas por colecionadores de orquídeas e institutos de pesquisa botânica, pois não existem utilidades conhecidas para suas espécies a não ser uso o ornamental.
Apesar de agrupar poucas espécies, existem dois grupos de plantas claramente distintas classificadas em Bifrenaria, um grupo de plantas muito robustas e flores grandes, que é o grupo mais antigo de espécies classificadas com este nome; outro de plantas mais delicadas e flores pequenas ocasionalmente denominadas Stenocoryne ou Adipe; além de duas outras espécies que neste gênero encontram-se normalmente classificadas mas que análises moleculares indicam pertencer a grupos diferentes. São elas a Bifrenaria grandis, endêmica da Bolívia, que muitos classificam como Lacaena grandis,2 e a Bifrenaria steyermarkii, do norte da Amazônia,3 a qual ainda não apresenta alternativa de classificação.

Quanto a etimologia o nome deste gênero (Bif.) origina-se do Latimbi (dois); e frenum freio ou tira; referindo-se aos dois talos parecidos com tiras, estipesque unem as polínias e o viscídio. Esta característica as distingue do gênero MaxillariaAs Bifrenarias existem desde o norte da América do Sul, uma espécie também em Trinidad, até o Rio Grande do Sul, no entanto divididas por duas áreas isoladas: a Floresta Amazônica, e a região da Mata Atlântica do Brasil. Esta última, onde dezessete espécies se fazem presentes, pode ser considerada seu centro de dispersão recente. A área montanhosa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo é particularmente rica, com quinze espécies registradas. A Serra dos Órgãos no Estado do Rio de Janeiro é referenciada como habitat de catorze das Bifrenaria.  No entanto sabemos hoje que algumas destas espécies são sinônimas, sendo mais provável que ali estejam cerca de onze espécies. As espécies de flores grandes são mais comuns na região sudeste do Brasil, contudo, existem desde as áreas mais iluminadas do litoral até áreas montanhosas bem iluminadas dos estados de Minas Gerais e Bahia, desde quase o nível do mar até cerca de 2.000 metros de altitude, algumas espécies atingindo até o Rio Grande do Sul. Não há espécies deste grupo na Amazônia. Algumas espécies vivem apoiadas diretamente nas pedras do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro as quais podem ser observadas pelos passageiros que pegam o bondinho. Os centros recentes de irradiação deste grupo são a zona litorânea da Serra do Mar e as altas serras de Minas Gerais. A espécie mais comum deste grupo, dispersa desde o Rio Grande do Sul até a Bahia, é a B. HarrisoniaeAs espécies menores, do grupo Adipe, são mais comuns em áreas menos iluminadas e mais úmidas, podendo ser encontradas de 300 até cerca de 1.600 metros de altitude. Seis espécies são nativas das montanhas da Serra do Mar e seus braços, local considerado o centro de dispersão das espécies pequenas. Apenas três espécies habitam a Amazônia, a Bifrenaria venezuelanaB. longicornis e a B. steyermarkii, nenhuma delas em altitudes acima de 1.450 metros, apesar de serem muito mais comuns em baixas altitudes. A espécie mais comum é a B. aureofulva, no entanto, pela conformação geográfica do território que habita, a B. longicornis é a espécie espalhada por maior área, atingindo a ColômbiaVenezuelaPeruSurinameGuianas, Trinidad e toda a área amazônica do Brasil. Duas espécies parecem ser endêmicas de áreas bastante restritas: a B. silvana que foi descoberta em 1987 na Serra da Ouricana perto de Itororó, na Bahia e faz parte do grupo das espécies pequenas; e a B. verboonenii, descoberta em setembro de 1995 na Serra do Cipó, próximo a Diamantina, em Minas Gerais, do grupo das grandes. Quanto ao cultivo, depois de aclimatadas as Bifrenaria são plantas razoavelmente fáceis de cultivar, devem ser plantadas preferencialmente em vasos de barro sobre substrato de fibras vegetais muito bem drenadas, pois suas raízes e pseudobulbos apodrecem com facilidade se mantidos úmidas por muito tempo. Conforme mencionado acima, e em acordo com a origem de cada espécie, três são os ambientes necessários para cultivar estas plantas com sucesso. As espécies grandes necessitam de mais luz que as restantes. As espécies pequenas, do sudeste do Brasil, devem ser cultivadas na mesma temperatura média das grandes, porém submetidas a 10 a 20% menos luminosidade. As espécies da Amazônia precisam de temperatura e umidade maiores e mais constantes que as outras. Todas as espécies devem ser regadas e adubadas com maior frequência durante seu período de crescimento.

Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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