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terça-feira, 1 de junho de 2010

VIAGEM A MARACATU/PE


Olha eu ai gente...em Maracatu-PE.

Maracatú é uma pequena cidade aos sopés da Serra do Cruzeiro, e a foto acima foi tirada a frente de uma bucólica pracinha aos fundos da principal igreja católica da cidade.
Era  um domingo quente, um sol glorioso iluminava o dia e lá estava eu me preparando para uma quase escalada...pois subir a trilha da Serra do Cruzeiro não é brincadeira.

Muitas procissões anuais sobem a serra, para rezarem junto a pequena cruz lá no alto da montanha. Uma delas intitula-se a Procissão dos Homens, como o nome diz, é para os homens.
Bem, estamos no nordeste, na pequena cidade existem vertentes e nestas foram organizados locais de banhos, para os homens e para as mulheres. Resultado evidente, o banho dos homens continua, o das mulheres foi fechado. Motivo: ...os homens iam espiar as mulheres...difícil de prever, não é mesmo?

Brincadeiras a parte, quando voltado para o Bem, que povo maravilhoso é o brasileiro...fui muitíssimo bem acolhido, em pleno domingo, sem delongas, amigos conversando com amigos, e eis que tive compania para a subida da serra...Penaram, me esperando, volta e meia eu dava um "jeitinho" de acalmar a subida, tipo:...ei, segura ai, me deixa dar uma nesta planta...ou, que palmeira é esta?

Acima a Igreja vista de frente, e abaixo a Serra do Cruzeiro.

COLMANARA WILDCAT YELOOW BUTTERFLY

      PLANTA IDENTIFICADA: Nº 

   Belíssima, intitulada Colmanara Wildcat "Yeloow Butterfly", também esta é filha da maestria e sensibilidades humanas, desconheço todavia os pais genéticos desta bela planta, a flor é linda, uma tonalidade de amarelo ouro, fascinante, mesclado com um vermelho sangue, com tonalidades quentes, que, em momentos, dependendo das luzes que a cercam, parecem vivos.

                    Na foto abaixo, ei-la inteira e sua floração. 

                   E agora uma flor em detalhe 
              
      Esta também foi adquirida na Seasa de São Paulo, capital.

     A foto acima lhes dá uma dimensão de sua beleza e quentura, é sem dúvida o resultado primoroso de um casamento com ótimo resultado...quem não gostaria de ter efetuado um casamento de espécies com este resultado? Bem, agradecemos ao patrono desta criação...que êle agradeça a Deus pelo primor de sua criatura!    

    Resolvida a origem, ei-la:  Híbrido entre a Oncostele Rustic Bridge e o Odontocidium Crowborough,  ou, ainda, segundo o site da Orquídeas Sobda, da Índia, tarta-se de um híbrido intergenérico é um cruzamento entre dois outros híbridos; Odontonia (Miltonia x Odontoglossum) e Odontocidium (Oncidium x Odontoglossum)
      
      Elas são fáceis de cultivar, têm flores de longa duração, poderia tolerar grandes faixas de temperatura, e tem vários tempos de florescência. Híbridos Colmanara produzirá picos de flores duas ou três vezes por ano com muito longa inflorescência com muitas flores como eles produzem um novo crescimento.
As cores variam entre o amarelo, cor de vinho, mogno, com bares e listras, e outras cores sólidas.
      
      Estas orquídeas são semelhantes aos Oncidiums mas requer um pouco menos luz.

CATTLEYA GUTTATA VAR. PRINZII


         PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0243

    Possuo algumas Cattleyas Guttatas, com certeza, mas apenas duas florescem exclusivamente nos meses de maio, em cada ano. O porque desta diferenciação não tenho explicação.

          Pela internet finalmente, penso, que consegui identificá-las, com pequenas variações, mas ainda assim pertencem a variedade Prinzii.
          
        Só que, ambas foram colhidas em mata derrubada aos sopés da Serra do Mar, na Mata Atlântica, nas várzeas praianas de Peruíbe/SP, lá pelos anos idos de 1996. Época em que ocorreram inúmeras derrubadas nas matas costeiras, aos milhares, plantas foram dizimadas, orquídeas de tantas espécies, bromélias e outras plantas.

        Na época, lembro, estava trabalhando em São Paulo, capital, e dalí por este Brasil afora. Nos fins de semana efetuava minhas fugas estradeiras, minha moto me levava longe por estradinhas em meio as matas e montanhas. Onde encontrasse uma mata derrubada, localizava o dono, pedia licença e adentrava recolhendo plantas de todas as espécies. Quantas vêzes lamentei por encontrar touceiras inteiras de Cattleyas já apodrecidas, ou Bifrenárias, Brassavolas, Catassetuns, Gongoras e outras tantas, além de Micros.  
    
    

CATTLEYA WALKERIANA TIPO



           PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0078 

         Mineirissimas, estas belas orquídeas chegaram as minhas  mãos, junto com outras tantas iguais, encaminhadas que foram pelo bom amigo Alexandre Magno, de Cordisburgo, perto de Belo Horizonte/MG, conhecimento iniciado pelos canais do Trocaorqui, da Internet. Pelo que me toca nossas trocas tem sido plenamente satisfatórias.


        No início passei bastante trabalho em adaptá-la aqui no alto Viamão-RS, nos invernos chuvosos da vida, minhas plantas, desta espécie, sofriam muito. Como enfraqueciam, perdiam defesas, e ficavam bastante suscetível ao ataque de insetos e fungos, finalmente captei a realidade e passei a conservá-las mais enxutas...não era o frio o problema e sim a excessiva umidade.
Inúmeros foram os exemplares recebidos, das floriadas até este momento, os dois vasos aqui postados identicam Catleyas Walkerianas Tipo, estou aguardando ansioso as florações de outros exemplares. De repente me coube a sorte de ter recebido um outro padrão.


       
      As diferenças constatadas referenciam os tamanhos da sépalas e pétalas, sinceramente não sei informar se as mesmas representam possíveis motivos para um enquadramento diferenciado quanto ao pradrão dentro da espécie.
Qualquer informação a respeito é muito bem vinda e agradeço de antemão tal contribuição.

    Segundo a Wikipédia Cattleya walkeriana foi descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.
Habitat - A Cattleya walkeriana, hoje mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridos que tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, no Estado de Goiás, ou sobre árvores, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, sempre próxima às águas de lagos, rios ou pântanos. São plantas de cultivo extremamente fácil, que os orquidófilos do mundo inteiro já dominam. Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem).

         Dicas para cultivo -
A fácil adaptabilidade dessa espécie se comprova na maneira como é cultivada. No Brasil, que abriga todos os tipos de clima, temos visto a Cattleya walkeriana cultivada em vasos de cerâmica baixos e furados (chamados piracicabanos), em vasos comuns com xaxim desfibrado, em pequenos pedaços de casca de árvore (peroba, aroeira, ipê, etc.), em casca de pinheiro, em placas de xaxim ou, ainda, em muros de pedra. É uma planta que tolera muito bem a luz solar intensa, porém não direta. Gosta de ambientes úmidos e bastante ventilados, detestando substratos encharcados.
Em Rio Claro (175 km ao norte de São Paulo), resistem muito bem às altas temperaturas de verão (38°C), assim como às baixas temperaturas de inverno (10°C), ocasião em que devem ser protegidas do vento frio do sul e ter suas regas diminuídas.
O pico de floração é no mês de Maio, o que lhe faculta os mais variados cognomes: flor de Maria, flor das noivas, flor das mães, flor de inverno, etc. Após o aparecimento das flores, dá-se a brotação pesada, por volta do mês de Agosto, período em que deve-se intensificar as regas e a adubação para a formação do bulbo vegetativo. É importante lembrar que a Cattleya walkeriana pode florescer em broto especial ou em broto com folha comum (Cattleya walkeriana variedade princeps, que floresce em Setembro).
É uma planta extremamente sensível às divisões (separação de mudas). Para poupá-la, deve-se evitar a floração no ano seguinte à divisão. Com este cuidado, ela economiza forças. Quando a planta mostra os botões, deve-se cortá-los utilizando ferramenta esterilizada para evitar contaminações, vírus ou bactérias. Isto pode ser feito usando-se a chama de um isqueiro ou vela por uns trinta segundos na lâmina da ferramenta.
Nesta espécie, são encontradas as formas tipo lilás, alba (branca), coerulea (azulada), semialba (branca com labelo lilás), lilacínea (rosada), flammea (lilás com riscos púrpura), vinicolor (vinho), entre outras.
 

Blc. CHUNYEAM x Slc. CARMEN MURRAY

        PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0242      

       Minha planta foi adquirida no Orquidário Haneda, de Curitiba, via Internet, esta já é sua segunda floração.

        Como o próprio nome já estabelece, trata-se de uma criação genética, manipulada pela maestria e sensibilidades humanas, já em segunda geração, pois os pais desta linda orquídea já o são.                                                         
         
         Minha fotografia talvez não lhe faça a devida justiça, ainda estou no estágio inicial como fotógrafo, sempre deixei que outros batessem as fotos, hoje em dia eu mesmo quero ser o fotógrado. Com o tempo, óbvio, melhorarei, saberei explorar com mais sapiência os dispositivos da minha digital...eta, esta tecnologia moderna, é necessário um curso para se aprender a colocar em pratica as capacidades do aparelho em mãos.

PAPHIOPEDILLUM CALLOSUM ALBA



        PLANTA IDENTIFICADA:  Nº 0241

      Este Paphiopedilum foi adquirido na Seasa, na capital paulista, e me veio identificado, ocorre que o nome veio escrito com algum lápis que apaga fácil, portanto, ficou não legível. Quando o postei, havia colocado (Mais um Noid nas minhas classíficações, pois também ainda não consegui classificá-lo.Qualquer ajuda neste quesito é muito bem vinda...grato com antecipação), todavia ao adquirir a Revista Guia de Orquídeas, de n° 8, editada pela Casadois, ei-lo lá na página 34.

             
     É a segunda vez que êle floresce no meu orquidário, tem se mostrado bem resistente, segurando com tranquilidade os invernos aqui do alto de Viamão-RS.

    De resto, trata-se de um belo exemplar, amo deveras suas cores, inusitadas numa orquídea...sua durabilidade, como quase em todos os paphiopediluns é superior a um mês.

     Segundo a Wikipedia o Paphiopedilum callosum é uma espécie de orquídea (Orchidaceae) do Sudeste Asiático. Há uma variedade da Península da Malásia, denominada sublaeve ou warnerianum, qua alguns taxonomistas preferem classificar como espécie autônoma.

         Quanto ao desenvolvimento da planta, no gerar de novas mudas ou brotos, ela tem se mostrado bastante lenta, tem sido um broto por ano.

        Estou chegando a conclusão de que a danada gosta de receber doses de fertilizantes, e, confesso, pouco ou quase nada dos mesmos chegam até minhas orquídeas, prefiro vê-las reagir e subsistir como na natureza.

PAPHIOPEDILUM SP


      PLANTA NÃO IDENTIFICADA: Nº 0085

      Este Paphiopedilum eu o adquiri no ano de 1997, e de lá pra cá todos os anos ele me presenteia com uma ou duas flores.
       O vaso abaixo apresenta floração de 2010: 

      Em meus alfarrábios sobre orquídeas, e mesmo na Internet, ainda não consegui classificá-lo, portanto se alguém souber suas origens, agradeço a identificação.


    Penso que é filho da inteligência humana somada com a sensibilidade, via genética, num casamento entre espécies.Não importa, é muito Belo.

       Possuo duas plantas, mas este ano só uma conseguiu formar a flor, a outra foi atacada por uma lagarta invasora, que abandonou meus pés de maracujás para saborear folhas e brotos de orquídeas...é claro que fui bem "bonzinho" com ela quando a encontrei gordinha em minha futura flor, já dizimada.

Floração atual, desde 05/06/2014:

Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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