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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cotidiano Face 27


O recadinho a seguir é para aquelas pessoas que ficam botando o bedelho aonde não são chamadas, opinando sobre pessoas que não conhecem,  colocando julgamentos  inapropriados de forma pública, respeito é bom e todos nós gostamos...não é verdade !? Atentem...

O ideal é utilizar o Face para coisas positivas, um sarrinho faz parte, informações confirmadas mais ainda, mas avacalhar sai do contexto.

Sem esquecer, línguas viperinas necessitam de dois caixões, um pro corpo e outro pra dita cuja.
...salvo se incinerar, mas é bem capaz de não queimar,
Haja constância em colocar pedras no caminho alheio.

 ...a touca esta girando no ar, se não couber na tua cabeça, sorria do recado e deixe-a ir em frente, haverá de encontrar algum lugar para pousar.


                                                                              *

Entendamos o trivial,
Ao julgares abres as cortinas do teu próprio julgamento,
Mais ainda se habilitares teus conceitos
No vazio da ignorância.

Nenhuma certeza, absoluta falta de convicção...não opine!

Faça melhor...te transformes em caixa d”água quebrada,
Quando cheia ...VAZA!
 

Poa, 08/05/2014

Cotidiano Face 26


...navegando um sonho, ou uma viagem!

Cabeças pensantes ponderam,
Se fazem ação quando aceitam o próprio desafio,
Numa possibilidade de sonho, transgridem o lugar comum,
Usufruem da  persistência,
Conquistando em plenitude a tão almejada realização.

...onde cabem tais desígnios, seja pensante, pondere?

Em tudo, em todos, em todas as facetas da nossa humanidade,
Estudo, trabalho, humanização, harmonia com a natura,
No sensato bom humor,
E na maior e mais difícil das conquistas...no amor!

Dirias, é o coração que dita,  o amor!
Direi, sim...mas quem dá suporte para a sua sobrevivência  é a mente.

Dúvidas? Então se pergunte, aceitarias viver de amor e uma cabana?

Em apenas uma hipótese te permitirias desafiar tal condição,
Sentidos postos na humildade,
Passos libertos na simplicidade, pés no chão e calos em tuas macias mãos.

Concebes tal entrega? Havendo um sim...eu talvez te encontre,
Vamos então fincar as estacas para construir esta cabana,
Escolhendo como lugar de morada as margens de uma selvagem praia em mar,
Pois ali em tudo há sobrevivência, se há mar há peixe e guloseimas outras,
se há praia partilhamos algas e saciamos nossas sedes com águas de  cocos,
ou nos córregos de águas límpidas com suas nascentes;
sem esquecer que aves por lá gorjeiam nos ares, se reproduzem,
logo ninhos e ovos, tão fácil se alimentar;
roupas tão pouco necessitaremos, haveremos de fazer vir a tona nossa criatividade,
vestimentas se fazem com fibras de coco ou com folhas de bananeiras.

Ah, pensa ai,  não ter hora pra nada, simplesmente deixar a vida nos levar
No transpor dos dias o sol  com suas quenturas nos despertará amantes,
No transpor das noites serão seus frescores que amenizarão nossos suadores,
No decorrer dos dias serão nossas cumplicidades que farão dos outros seres meros figurantes.

Então, não é uma ideia a ser levada em consideração?

Ris...no entanto, possuíssemos mentes libertas de tantos compromissos sociais,
Pelos homens inventados para um universo de finalidades,
Quão rica e afortunada nos seriam as nossas equivalências,
Quão amorosa não seriam as nossas doações,
Num prisma de simplicidades amenas ao explorar profícuo das nossas emoções,
Seríamos amigos ao cumprirmos nossa sina de sobrevivência,
E amorosos sempre, seja no aconchego em concha para melhor dormirmos,
Ou  quando nos entregarmos sem  rédeas ao vivenciar pleno das nossas paixões!     


 São Paulo, 02/04/2014.  

Cotidiano Face 25



KARUNA!


...sobre cães!

Hoje faço uma homenagem a todos os amigos cães que já passaram pela minha vida e aos que ainda estão me doando sua fidelidade e comprometida companhia, tudo dão nada pedem, salvo algumas exceções, como a Lua, uma York, que quando quer algo desencadeia churumelas estridentes até ser atendida, ou ouvir um sonoro Não! Sai com o rabinho entre as pernas mas não guarda qualquer mágoa.

Para alguns, guardo um carinho saudoso no meu coração!

Na meninice, o Bataclã, um enorme cão Preto e branco, com pelagem alta, muito parecido com o Pastor Belga...que se afastou de casa para morrer, então na fazenda da familia   pulando uma cerca bem alta, quando sentiu que estava com o vírus da cólera.

Há alguns anos, lá pelos idos de 94, o Guri, um magnífico Pastor de Shetland, que conviveu comigo numa temporada de barrancas no Vacacai, depois esteve com meu pai, e voltou para mim, para ficar cego antes de morrer.

Depois, me encantou o Billy, um York, que me relembrou a energia e entrega com que as pequenas raças nos presenteiam. Morreu de velhinho, mas sempre valente e disposto a encarar qualquer desafio.

No aconchego da minha casa vivem hoje alguns cães, mas, meus, as Yorks, Lua, Star e Mimi, mais uma abusada Luna, filha do Karuna, um Bernesse, com a Lua...pode?!

Mas esta homenagem e saudades é para o Karuna, que se foi, este anjo de quatro patas que esteve entre nós.  
     

                                                                      *

KARUNA

Ei-lo que chega em desabalada carreira, sobejo, elegante e belo,
Sem mesmo conhecê-lo, eis que se joga sobre mim colocando suas patas em meu peito.
Assim se me apresentou Karuna...
Sem quaisquer relutâncias na primeira vez em que o encontrei, no sítio do meu irmão.
Uma identificação de simpatias,
A mim me coube saber que seria fácil amá-lo,
A êle, creio, incondicional confiança na índole do meu coração!
                                  
 Ficou ali, saltitante, dando e recebendo carinhos,
Quando fui embora senti uma tristeza inexplicável,
Nele, quase pude perceber seus olhos toldarem abandono.

Depois deste encontro noutros momentos realimentamos nossas doações,
Bastava chegar no sítio para percebê-lo vir correndo
Concebendo e colhendo amizade!

E não é que chegou o dia...

Soube que ele parecia não estar se adequando aos costumazes afazeres que lhe solicitavam,
Perdia o brilho, em apatias trilhava suas horas, na pele as chagas de uma sarna doentia.

E o dia...que dia?!

O dia do desprendimento e de amável sabedoria,
Veio a mim, como um presente: - Toma tio...êle é teu!
Lêdo engano...a escolha se cumpria, eu é que era dêle!

Éramos então uma família, um homem, uma mulher e uma criança,
Evidente que reconheceu amor incondicional,
De imediato resplandeceu, aceitou a cura pelas nossas mãos,
E se fez alegria constante por abrilhantar nossos dias.

Jamais um ser que acolhesse com restrições,
Aos nossos pequenos cães se fez anjo protetor,
Aos nossos amados parentes e amigos simbolizava acolhimento sem reservas.

Então houve um tempo em que partiu...partiram, na verdade,
Deixando em mim o sufocar de uma tristeza dilatante.
Tantas vezes vi os dias escorrerem por entre meus dedos,
Com um olhar de esperanças no horizonte.

Mas voltou...êle voltou!
Dias, meses, anos, eu o tive na minha vida, de maravilhoso companheirismo,
Em que minha candura se rendeu totalmente amorosa as suas doações.

Karuna...um cão? Não!

Um anjo de quatro patas que me alegrava sem exigências,
Sutilizando em mim as tristezas cotidianas,
Alimentando em mim sorrisos libertos de mágoas e apatias,
Gerando em mim o poderoso sopro da redenção!

Um cão...sim, mas um cão mágico,

Que retemperou em mim o aconchego a vida.
Um cão...sim, mas um cão amor,
Que replantou em mim a crença no bem e no belo,
Nesta nossa tão combalida condição humana.

Agora, com sua partida, na lembrança da sua alegre convivência, feita saudades,
Reacendo a cada dia um acordar feito de mantras em motivação,
Na certeza do quão efêmera é a vida,
 Proponho-me buscar vivê-la em plenitude,
 Agindo com raízes na simplicidade,
Orando em fé aos doares do grande Pai,
Buscando sempre partilhar alegrias espontâneas aos ditames da felicidade!

 
Obrigado Karuna,
por teres partilhado conosco tua mágica alegria!

 
Cascavel – PR, 19/03/2014.

Cotidiano Face 24


Descativas memórias que alavancam saudades,
Quem as libertou sem a permissão do seu senhor,
Estraçalhar assim meu ego,
Sublimar assim minhas perdições,
Pactuar insolentes imagens em noites mal dormidas,
Condeno-as  que voltem aos submundos da minha mente,
Calem-se pois estão a macerar inquietudes nos acordes do meu coração!

Não as permito sequer abrir janelas que dirá escancarar portais,
Silentes permaneçam sem expor meus ais.

Fica então definido, lhes sou senhor ditatorial,
É imemorial as tuas lembranças,
Só virão a mim quando definitivamente teu tempo transparecer um ontem,
E tuas chagas estiverem soterradas de esquecimento!

...acaso pode alguém prometer pelo dia de amanhã,

Que meu hoje, na consciência de que o agora já se está esvaindo,
Estabeleça um imediatismo surreal, livre de amarras,
Que me permitam conceber alforrias cotidianas as nascitudes do meu bem querer!

...ou então me garanta o grande Pai imunidade permanente aos doares da minha alma,
Num sentimento sem perdas aos vivenciais das minhas emoções,
Ao me permitir amar sem qualquer perspectiva de perda!

São José – SC, 27/02/2014.

Cotidiano Face 23


Recados da vida...

 

Preparou tua cama, agora deite e durma...
 
Se na sequência resultar amargo o pesadelo, pondera, tempera,
E espere...pois passa!

 
Se resultar sonho doce e alvissareiro, regozija,
Viva com intensidade e reze...que perdure!
 

Ituporanga, SC, 25/02/2014

Cotidano Face 22


Este texto veio a tona na última sexta-feira, quando estive  durante oito horas em espera no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, quando terminei a escrita, ao relê-lo, percebi que minhas palavras estavam atropeladas de desacertos e fragilidades, consequência dos ditames ultrajantes que colho nas nossas mal facetadas condições humanas. Hoje, pensei comigo mesmo, deixe partir...

Então é ler, havendo paciência e vontade, tentar entender  o recado, desde que seja o mesmo decifrado nas brumas das minhas complexidades hoje...continuo definitivamente adentrando num terreno novo na minha vida, deixando para traz tantas necessidades mediatas para me alimentar de calmaria e bom senso  no simplismo daquele que me entendo construído!

Mas o texto ainda me parece encardido e aturdido em rupturas...mas, enfim, ei-lo absoluto na sua vontade, me disse muito, talvez mais alguém decifre equivalências no bojo das minhas conjecturas.

                                                               *

Você já se fez uma pergunta: - se, nós humanos, somos cabeças pensantes,
porque somos tão erráticos?...ou o termo correto seria errantes?
 E, veja, não um errático/errante no sentido isolado do termo, não!
Opto por errante,
Um errante na amplidão maior que se possa dar ao termo...

Errantes na forma de nos relacionarmos com nossa própria humanidade.
Quantas vezes passamos numa rua qualquer por um irmão atribulado por necessidades quase plenas e o ignoramos,
simplesmente seguimos em frente absolutos vivenciais dos nossos destinos,
e não é que deixamos passar em nossas mentes sentimentos condoídos, santa hipocrisia!

Errantes no nosso convívio com aquela que nos é tudo (sem ela não há sobrevivência),
No momento em que aviltamos os contextos das suas doações para conosco
quando mutilamos seus filhos naturais.

Pobre mãe terra!

Sua natura, maravilhosa essência, inconcebível ausência, nos é vida,
mas ainda assim, por nada, ignorantes  e destrutivos, ceifamos uma árvore sem compaixão.
E por acaso preservamos suas sementes? ...quem dera, somos daninhos,
nossa condição é pendular, e o pêndulo nos leva para a próxima árvore. 
       
Errantes na nossa convivência com nossos irmãos irracionais...tão mais fiéis e amorosos que tantos de nós!
Alguns chamamos de nossos, noutros ceifamos a vida no saciar de fomes,
fosse apenas esta a tragédia e até obteríamos algum perdão, mas há uma perdição,  extirpar é esporte de tantos nós. Haverá como negar? ...são momentos em que nos domina um lado obscuro, negro, e nos transformamos em assassinos daqueles que se rendem a nossa soberania sem nos entender, pudessem falar, certamente, diriam:  - Porque? Porque matar simplesmente pelo prazer de matar, que idolatria te traz este troféu na parede da tua morada?   

Errantes com nós mesmos, nos nossos medos, nas nossas inseguranças, nas nossas soberbas, nas nossas suficiências, ou deixamos a vida passar ao largo encolhidos em nossas conchas, ou atropelamos o bom senso atribulando coexistências.
Estigmas do nosso viver , tanto sorrir, tanto chorar, tanto criar para então destruir, tanto gerar para então consumir, tanto lembrar para então postergar, tanto amar...e/se deixar partir.

Confesso uma confissão de errante/errático fatídico, lamento a humanidade intolerante, lamento nossa humana sociedade no preconceito, lamento a ganância do acumular o que jamais se terá tempo de consumir, e, finalmente, lamento o atropelo das minhas palavras que teimam em dar um sentido correto, intrínseco do ser em obter o certo, em um tribalismo humano do justo, para este nosso mundo tão incoerentemente factual e incerto.

 PS: Ah,ah,ah...que venham os senões, dialogar é necessário!

 Curitiba, 07 de fevereiro de 2014, as 20:52.

Cotidiano Face 21


Há um tempo compassado de entendimentos,
Revivendo cinematografias quase virtuais de antigos acontecimentos,
Quimeras destes dias que convivo com amadurecimentos.
Em todos nós convivemos com as surpreendentes dádivas/infortúnios dos sentimentos!

É viver um intermediário pressuposto de acolhimentos,
Inerte aparente meus movimentos,
Alucinadas andanças se fazem nos pensamentos,
Ao simular de tédios condicionados,
Se dando ao direito de macular dias vazios com a dor de saudades,
Singrando o viver ao compasso de tardios arrependimentos.

...condição pendular de quem deixou falar a voz de deliciosas paixões,
colheita fatídica de quem calou contida a voz da mente e do coração...merecimento!

Há um não!
...o corpo vivencia desejos incontidos.

Há um sim!
...o homem colhe venturas terrenas nas doações famintas da mulher que o acolhe momento.
...a mulher concebe se deixar seduzir seduzindo ao se entregar toda consentimento,

No ato nenhum dos dois irradia qualquer dúvida ou tormento, tudo é puro reconhecimento...
sim, eu quero!  

Quantos já não se permitiram viver nesta dimensão,
Ainda que com um risco assumido de perdição,
Não negue, há uma magia impregnando o corpo que se rende,
Há uma letargia sufocando as perspectivas sociais,
Somos irracionais nos braços destas paixões quase passionais.

O fatal é ter na memória o sangrar destas concessões de vida!

O detalhe é acordar...somos humanos porém,
Nos cabe aceitar nossas fragilidades e conceituar nossas perdas.
Aquela porta que tu fechou te sentindo devedor...abra-a, e sorria,  o tempo esgota a dor.

Quem te disse que logo ali não te espera um novo amor! Ou um reencontro!
Quem te disse que a vida não está te esperando para te surpreender ...
Vá, busque a vida...és feliz contigo mesmo?

Então estas pronto, deixe acontecer, faças as pazes com a felicidade!

Recife, 25/11/2013

Cotidiano Face 19


E eis-me aqui curtindo este inverno gaúcho, quatro graus agora aqui em Cachoeira do Sul, e dando graças por poder, neste momento, amenizar a sensação térmica num acalorado quarto de hotel, onde um ar condicionado funciona na sua máxima caloria, e me dou o direito de curtir uma música que me vem a mente, busco-a no youtube, e eis  USA FOR AFRICA,  de anos atrás. Vocês, claro, estão lembrados do motivo da sua gestação, da  emoção que liberou  mundo afora, das lágrimas teimosas que desceram em nossos rostos. Ao ouvi-la, uma pergunta se sobrepõe em minha mente, e só houve um meio de calar sua imperiosa necessidade de resposta. Escrever. E a pergunta foi:  - Estará o ser humano soterrando sua humanidade?

                O porquê da pergunta, simples, para onde quer que a gente se vire em busca de uma notícia, o que colhemos são barbaridades, inumanidades, irracionalidades, fatos contundentes contra tudo e contra todos.

Na real, vejam, pensem, atentem aos noticiários, na TV, nas rádios, nos jornais, nas revistas, as contundências que nos são diuturnamente jogadas na cara.

POIS:

Contundente é a forma como muitos tratam seus animais de serviço, leia-se carroceiros nas mais diversas cidades brasileiras;
Contundente é um poder público premiar pessoas do povo, carentes de educação e trabalho, na sanha assassina de matar cães de rua, leia-se uma tragédia paraense;
Contundente é a mentira deslavada que cada um dos políticos de má índole utiliza para manipular e enriquecer a custa de verbas públicas que são sonegadas a saúde e a educação, leia-se Brasil;
Contundente são as mortandades de irmãos ceifando a vida de irmãos, tendo por desculpa um objetivo maquiavélico, o poder, e muitas vezes por trás deste a indefensável defesa de uma facção religiosa, por estes dias, leia-se Síria num banho de sangue no ceifar de vidas inocentes (estes acontecimentos é que me lembraram a música);
Contundente é um assalto a um jovem estudante, no roubo do seu celular, que grita ao ser roubado sem ter noção do risco(eu te conheço rapaz!), e é brutalmente assassinado com um tiro no rosto, leia-se um infeliz menor de idade sonegado de amor por viver  num ambiente saturado de indiferenças numa das periferias de alguma cidade brasileira;
Contundente é um marginal ao qual identificam como se fosse um homem, que brutaliza, estupra e assassina uma criança de onze anos de idade, impiedoso animal racional que se torna algoz do amor na perdição de pais que se penitenciam no ópio dilacerante do ódio, leia-se uma chaga aberta nos tortuosos labirintos das doentias mentes humanas que os nossos dias produz aos montes.

                Massacrante, não é mesmo, talvez por isso é que muitos criam seus mundinhos particulares, Eu os meus e que se exploda o resto, desta forma nos transformamos em seres umbigais, na convicção de que só assim nos protegeremos, portanto nos vestimos de indiferença, e deixamos o universo humanidade  a deriva, dando espaço para o florescimento do mal, creem: - Deus desistiu de nós! 

                Será?

                Estaremos, então, fadados ao extermínio, assim puro e simples, como o podemos perceber nas entrelinhas das nossas perdições, na ausência do mais humano dos sentimentos, o amor!

                Então, chegamos ao x da questão, é hora de cada um de nós fazer o mea culpa, reler a nossa realidade, rever os espaços em que singramos nossas atenções e começar a mudar os limites dos nossos horizontes.

                Para mudar este quadro, e expurgar a maldade que crassa espúria entre nós, por incrível que possa parecer, é simples, basta quebrar nossos internos paradigmas de complexidade e começar a ver, sentir e viver o mundo que nos rodeia na qualidade de iguais.

                Afinal somos todos irmãos, é preciso dar um basta a esta colcha de retalhos que hoje separa as pessoas e os povos, seja em nome de uma pátria, da religião, da cor da pele, de classe dominante, do ser rico na abastância de bens materiais quando o que importa de fato é a riqueza humana no sentido de ser gente na acepção da palavra e, finalmente, a espiritual que nos realiza transcendentais almas por depurar, nestas renovadas vivências em retornos carnais.
                

                Utopia, dirão!

                ...entendo.

Neste caso que venham as contundências cotidianas, estamos fadados a colhê-las notícias, eventualmente, até o dia em que elas cairão sobre nós, não mais seremos assistentes, e sim vítimas. É, mas outros umbigos estarão nos observando, tal como nós nos dias de hoje!

 

Cotidiano Face 17


Frio, vento gélido e chuvisco fino e pegajoso aqui em Videira SC, portanto só há um jeito de não congelar, terminado o trabalho diário, é se recolher ao aconchego do Hotel, ligar o ar condicionado lá pelos 28º, aquietar embaixo das cobertas e curtir um filme ou ver uma partida de futebol, do Grêmio, claro, preferencialmente, na TV.

Ou então, deixar a mente fantasiar, deixá-la se expressar e assumir suas posturas, afinal, sendo unos, não significa que não possamos simular nossas andanças nas experiências concebidas por outras mentes, nesta vida, muito do que expressamos, é fruto do nosso aprendizado por osmose, por ela também se captam os sinais de tristeza, alegrias ou realização de outro ser humano. E, podemos, então, sensibilizar nossas emoções para que curtam estas concepções.

E, pode até nascer um poema...

                                               *


Ao olharmos para trás é que entendemos a confirmação de quem somos hoje.
Somos o somatório dos nossos acertos,
Na medida em que colhemos crescimento nos nossos erros.
Somos o somatório dos nossos erros,
Na medida em que os ignoramos e colhemos insensata pequenez.

Erros, devemos lamentá-los no imediato já concebendo o pagamento do preço,
Ainda que suportados os dissabores em dor e perdas,
E, por ir em frente, é levantar e caminhar,
Sem os transformar mentais objetos de tortura.

...o que está feito, não pode ser desfeito, nunca jamais nas mesmas luzes,

Sempre há uma mazela, uma dor, uma lágrima incontida,
No conceber do ato imperfeito.
Mas quem disse que somos perfeitos,
Fosse assim seríamos diamantes
E não pedras por lapidar.

E não é que por vezes a roupagem das nossas reações
Não nos parecem pertencer,
Suas vestimentas trazem emoções como que desconhecidas,
E descortinamos vivências, perdas, ganhos,
Que de outros em nós tomam corpo e se repetem.

A vida se repete...

A morte nada encerra...

A história se renova.

Independente de qualquer condição,
Há um renascimento plantado no cerne dos nossos corações,
Ainda que sondáveis as percepções de dejavu,
Podemos reviver a magia do amor,
O incendiar das paixões, reacendendo o despertar das emoções.

...apenas vida, e a vida, se renova!

Videira-SC, 14/08/2013.

Cotidiano Face 18


E aqui estou eu, acomodado junto a uma cafeteria no aeroporto de Guarulhos, aguardando meu voo pela Azul...a uns trinta minutos enquanto degustava um expresso daqueles longos, como é de praxe, meu olhar curiosamente perscruta os arredores. E observo...
Passados alguns instantes uma jovem senhora, diria beirando os quarentinha, senta-se numa das cadeiras junto a mesa, na minha frente, respira fundo e fica na expectativa por uns momentos, talvez, pensando no que fazer.
Logo abre um Tablet e começa se divertir, me parece estar deslizando em postagens do Face. Dá para perceber uma alegria luminosa nos seus olhos, é feliz e seu aspecto transmite esta condição. Me perguntariam, é linda? Eu diria, mais que linda, é interessantemente bela, transparece segurança e tranquilidade.
As suas costas existe uma outra mesa até então desocupada, mas neste momento começa a ser ocupada por um jovem executivo, tal como ela, deve estar na casa dos trinta e cinco a quarenta anos.
                Ao mesmo tempo em que acomoda seus pertences na cadeira ao lado da que vai ocupar, dirige-se a atendente da cafeteria que aguardava por ali para nos atender, em voz clara e bom tom:
- Moça...por favor.

                Que choque levou a mulher a minha frente, se endireitou na cadeira, por segundos ereta, estática, sublimou algum reconhecimento em sua mente, pude acompanhar o nascimento de um amplo sorriso nos seus lábios, numa evidente demonstração de satisfação.

Lentamente começou a girar a cabeça para olhar trás, ao terminar o giro, observou e viu um homem de cabeça baixa, ajeitando alguma coisa.

                Foi num pulo que levantou, girou e quase gritou: Marcelo!

                Bom, o cidadão arregalou os olhos, deu um passo para trás, e observou, eu diria, um tanto preocupado, mas assim que reconheceu a origem do chamado, e, de quem partira, olha,deve ter passado muita emoção para a mulher, pois seu rosto resplandeceu simpatia, numa inequívoca alegria, e disse: Marisa!

                 Os dois quase que pularam um nos braços do outro, silentes, permaneceram  num abraço apertado, de sintonia. Aos poucos se afastaram, seus olhares como que prisioneiros de uma mesma urgência se rendiam a uma necessidade de consentimento. Suas palavras identificaram suas idênticas realidades:

- Há quanto tempo...que saudade!

                Bom, deste momento em diante eles perceberam que estavam chamando a atenção, se recolheram a um palavrear baixinho, onde mãos, sentidos e doações não sabiam onde se colocar.

                E eu, ali, totalmente discreto, vocês imaginam, ainda pude identificar algumas palavras, do tipo: o que, estás indo pra Recife, maravilha, eu também. Uma semana, ótimo, eu também.

                Pra terminar, não demorou muito e chamaram o voo em que viajariam, lá se foram, não tive nenhuma dúvida, na sensualidade irradiada, nesta semana vindoura Recife vai testemunhar o saciar de fomes,  dois famintos uniram suas carências, estão se dando o direito de conceber uma das facetas mais humanas do nosso viver.

                E não é que minha mente meio que produziu analogias, seriam reais as minhas percepções, ou serão mensagens incontestes de insondáveis  desejos...e, eis poesia, ou não!

                                                                              *

Quando você degustou saborosamente uma fruta,

Pode chamá-la de sabor,
E não tenha pudores ao reencontrá-la,
Estando, alí, alimente-se,
Condense sua fome, coma da fruta até o caroço!

É com sede que devemos saciar a fome,
É na fome que saciamos a sede...

Como na leitura de um oráculo,
Entenda o sentido não escrito,
Conjugue o verbo existir no presente...existo!
Temporiza...pressinto!

Quem me dera, ah...estou faminto!

O coração é a morada do sentimento,
Mas é a mente que o aquece permitido,
Ou o soterra desvalido.

Palavras que permeiam sem sentidos...sentidos têem!
     

                 Guarulhos, 18:45 horas, 22/08/2013
 

Cotidiano Face 16


Para dar uma amaciada na postagem anteriormente colocada, um pequeno

doar do meu universo interno... será um poema!?

  

                                                                              *
 

Acalento uma expectativa, não um mero sonho,

Ainda que,

Náufrago das tempestades vividas,

Sobrevivente nas emoções despedaçadas,

Vencedor nas acintosas derrotas acometidas,

Solitário no pagamento das minhas perdas, como tem que ser,

Memorial no relembrar das paixões vivenciadas,

Me sinto inteiro,

Para colher os frutos amadurecidos dos dias que virão!

 

Sou remanso...um quase rio etinerante

Nos meus desejos,

Navego águas tranquilas em dias de aceitação...jamais submisso!

 

Sou doação...um ser carnal apaziguando os ditames

De paixões desenraizadas,

Me transformo, me basto,

Neste tempo de espera...não sou um homem a deriva!

 

Sou contexto...abro as páginas da minha vida,

Tributo incondicional te envio uma página em branco,

Que tua escrita se realize me realizando,

Seja do verbo amar, amando, o ponto final do teu texto.

Te percebo, veja como é simples me colocar nas tuas mãos,

Sóbrio, vivo, maturado, sem omissões ou qualquer pretexto...senão o de viver!   

 

 

                Ituporanga, SC, 07/08/2013

Cotidiano Face 15


Para dar uma amaciada na postagem anteriormente colocada, um pequeno

doar do meu universo interno... será um poema!?

 

                                                                              *

 

Acalento uma expectativa, não um mero sonho,

Ainda que,

Náufrago das tempestades vividas,

Sobrevivente nas emoções despedaçadas,

Vencedor nas acintosas derrotas acometidas,

Solitário no pagamento das minhas perdas, como tem que ser,

Memorial no relembrar das paixões vivenciadas,

Me sinto inteiro,

Para colher os frutos amadurecidos dos dias que virão!

 

Sou remanso...um quase rio etinerante

Nos meus desejos,

Navego águas tranquilas em dias de aceitação...jamais submisso!

 

Sou doação...um ser carnal apaziguando os ditames

De paixões desenraizadas,

Me transformo, me basto,

Neste tempo de espera...não sou um homem a deriva!

 

Sou contexto...abro as páginas da minha vida,

Tributo incondicional te envio uma página em branco,

Que tua escrita se realize me realizando,

Seja do verbo amar, amando, o ponto final do teu texto.

Te percebo, veja como é simples me colocar nas tuas mãos,

Sóbrio, vivo, maturado, sem omissões ou qualquer pretexto...senão o de viver!   

 

 

                Ituporanga, SC, 07/08/2013

Cotidiano Face 14


Tenho ponderado muito comigo mesmo a caminhada que fiz na minha vida até os dias hoje, e dela, da minha vida, parto para os fatos, as conquistas, as mudanças, os preços, as perdas, que a minha geração enfrentou, e, vamos convir, suplantou, vencendo todas as dificuldades que nos foram colocadas no caminho para chegar eretos, qual visionários, no momento atual.

Afinal, quase que partimos da roda das carretas, permeando, avançando, fomos subindo os degraus do conhecimento, das novas tecnologias, sem, nunca, abandonarmos o prisma que adquirimos lá na juventude: ...sempre estar atento e buscando o novo. E aqui estamos convivendo com este mundo fantástico da informática, da digitalização e suas possibilidades.

                Então fica fácil perceber que não foi sem motivos o grau de exigências que vivenciamos na nossa formação familiar, tudo era regrado, muitas vezes com pouca explanação de amor materno ou paterno, duro nas tarefas, nos limites mínimos concedidos...

                Se nossos pais não o fizeram de forma consciente, na visão do seu tempo, de que grandes mudanças estavam por sobrevir a raça humana, então esta grande força do universo, o Deus nosso de todos os tempos, os iluminou. Sim, porque para cumprir com sucesso a passagem deste tempo, era necessário que fossemos moldados com fibra, com raça, com resistência, com espírito aventureiro na quebra dos nossos limites.

                E, nós, realizamos o intento que foi colocado nos nossos ombros.  Me orgulho disto, por menor que seja a parcela que me caiba, ou ainda que nenhuma, mas VIVI com intensidade todas estas conquistas.

                Então, jovens filhos, aproveitem a herança que estamos passando para vocês, corrijam os nossos erros, quando identificados, porque, é claro, podemos ter sido os pilares destas mudanças, mas não somos perfeitos.

                ATÉ PORQUE, POLITICAMENTE, RECONHEÇO, ESTAMOS LHES DEIXANDO UMA HERANÇA MALDITA.

                Neste quesito, um conselho encerraria todas as possibilidades:

Exijam que os políticos venham a cumprir o elementar na ciência política, que sejam honestos, transparentes, éticos e não se apeguem ao Poder.

                E agora, um pedido quase terminal, o primeiro passo para realizar tal façanha, até porque desta forma vocês arrancariam uma erva daninha, seria extirpar o PT do cenário político brasileiro.

                ...podem me jogar na fogueira, diante de tal concepção, eu me deixaria queimar com um sorriso nos lábios!

Cotidiano Face 13


Pois as imagens abaixo representam dois momentos de gula estanque, o coelho que habita em mim fica babando a cada momento em que passo pelos vasos, me cutuca, colhe, come, mas me cabe o direito de aguardar o momento certo. Quando EU, o ser humano, colhe estas alfaces, para degustá-las com muito prazer, me é necessário acrescentar ainda mais sabor a esta delícia da mãe natureza, portanto faz-se mister uma pitadinha de sal, azeite de oliva extra virgem a gosto e uma leves gotas de balsâmico. Pronto, me lambuzo...

Na verdade os vasos de alface são apenas uma desculpa para falar daquilo que no passar dos anos, vem mais e mais me deixando de cabelo pé (não que eles já não sejam meio revoltados, de difícil controle, devido aos redemoinhos que habitam no seu meio), pois a continuar o aumento da população terrestre de forma tão desordenada, que alimentará esta gente?

Talvez seja devido a idade, mais madura, prudente, pensada, ou ainda pela chegada meiga e maravilhosa de mais uma princesinha na minha vida, minha neta Anita!

Mas o fato é, tem me preocupado demais a herança que minha geração está deixando aos nossos filhos e netos, porque se recebemos de nossos pais um planeta ainda muito VIVO e altivo no suporte das necessidades da raça humana, hoje em dia o que temos visto é sua deterioração, em muitos lugares exauriram-se as possibilidades de produção de alimentos, ou de riquezas minerais.

E o que vemos? Governos de todos os países praticando alienação, estão convivendo de forma pacífica com suas síndromes de NEGAÇÃO! Alertas aqui e ali de que o planeta não suportar tanta gente, ah, são bobagens destas cabeças pensantes, embasamentos visionários de quem quer aparecer.

É histórico, sempre que uma célula terrena tenha alcançado o máximo de suas possibilidades para suprir as necessidades dos seus habitantes, neste momento e nunca muito após este momento, algum tipo de preço foi suportado pelos seres humanos. Seja por catástrofes naturais, desmandos humanos, ou epidemias devastadoras.

Vejam a Peste Negra na Europa, quando se encerrou o seu ciclo, milhares de pessoas tinham perdido a vida, logo, se transformaram em bocas a menos para alimentar no continente. O que se viu?  A produção de alimentos no continente, findo o período de provação, puderam até mesmo ser estocados, e o fato produziu riquezas, e por consequência a riqueza maior, o renascimento cultural, na literatura e nas obras de arte, a partir duma Itália de mentes iluminadas.

Em nossos dias, o que temos, basta ler/escutar as notícias e atentar o que está amoitado nas entrelinhas, existem países que já não suportam mais seu altíssimo nível populacional.

Nós, brasileiros, e não vamos falar da desigualdade histórica entre os ricos e pobres deste país, vivemos dentro de um quadro onde ainda é possível dar suporte as nossas necessidades. Mas seremos por acaso uma ilha neste planeta, poderemos nos dar o luxo de jamais sermos cobrados pelos nossos pares, na sociedade terrena?

E nossos governos, o que fazem? Todos eles, parecem brasileiros, deitam em berço esplêndido, assumem a NEGAÇÃO das mais negras possibilidades e acatam em suas políticas populacionais a ausência de um controle efetivo de nascituros, porque, de forma equivocada, é isto que a igreja católica recomenda. Nada de preservativos, ou outro meio condizente.

Minha convicção, neste eterno país do futuro, é que quando esta cobrança chegar não  será possível nos mantermos incólumes das pressões exteriores e afundaremos tal qual todos os outros, pois seremos obrigados a repartir a conta.

O que poderia acontecer?

Não possuo bola de cristal, mas já passou da hora o momento em que precisamos unir nossas vozes e intenções no ato de cobrar aos governos terrenos um controle demográfico efetivo, sem hipocrisias ou influências religiosas, é um FATOR HUMANO a ser sanado. Senão, sei lá se pandemia, catástrofe ou decisão de algum fanático político de plantão no apertar de um botão, daqueles, do tipo nuclear, mas o planeta terra de alguma forma obterá a sua reciclagem: seja no extinguir daqueles que não souberam dar o devido valor a este coabitar; seja num renascimento, naqueles que sobreviverem para que o repovoem, trazendo em suas mentes o conhecimento memorial dos erros por NÓS cometidos.

Que EU esteja errado e que, nunca, minhas palavras sirvam como se um anunciado e omitido paradigma existencial. 

 Que Deus ilumine os que decidem, ou então que uns poucos iluminados possam com suas vozes abrir estas mentes para que saibam ler os sinais dos tempos.

De qualquer forma, por absoluta prudência, aos jovens e futuros promissores deste maravilhoso planeta, tratem de aprender aos cultivares das hortas caseiras. No futuro, que eu queime a língua, ela talvez sejam a salvação da lavoura...e do alimento nos seus pratos!

Que Deus proteja todos nós!

TANGERINA

Para nós gaúchos BERGAMOTA ou VERGAMOTA. 


A pequena Bergamoteira, Bergamota ou Vergamota, como nós gaúchos chamamos a Tangerina, esta assim carregadinha lá no meu quintal, só estou esperando a primeira geada para começar a desfrutar de frutas com mais doces. Se bem que provei uma já mais amarelinha e estava pra lá de doce, uma delícia.

Segundo a Wikipédia  a tangerina (Citrus reticulata), Unica e corretamente chamada de Tangerina.
Suas denominações regionais: "Bergamota" ou "vergamota" são as denominações dadas à tangerina na Região Sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul.
"Mexerica" é um termo mais comum nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, especialmente em Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo, onde faz-se distinção da mexerica, Citrus reticulata, em relação à tangerina ou tangerina-verdadeira, Citrus tangerine, como ocorre na língua inglesa, onde a mexerica é uma mandarin orange e a tangerina é uma tangerine.
Em alguns estados da Região Nordeste do Brasil, é conhecida como "laranja-cravo", no estado da Bahia conhecida como tangerina ou mexerica. Em Santa Rita, no estado da Paraíba, é conhecida também como "laranja-crava", sendo isto uma variação utilizada apenas nesta cidade.
Nos estados do Piauí e Maranhão, é conhecida também como "tanja", sendo isto uma abreviação de tangerina.
Em alguns poucos lugares, como em Curitiba e no litoral paranaense (principalmente em Paranaguá), é chamada de "mimosa".
No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, qualquer qualidade de tangerina é chamada "poncã".
Em Goiás e em São Paulo, a fruta é popularmente conhecida por "mexerica". Já "poncã" é usado para denominar apenas uma das variedades comerciais que tem a casca macia e solta dos gomos.

Valor nutricional: O valor nutritivo do suco ou da polpa varia conforme a espécie, mas é sempre boa fonte de vitaminas A e C e sais minerais como potássio, cálcio e fósforo. A vitamina C é essencial para o sistema imunológico. A vitamina A é indispensável para a saúde dos olhos e da pele e aumenta a resistência às infecções. As vitaminas do complexo B fortificam os nervos.
A tangerina é considerada grande fonte de magnésio. O ser humano precisa de magnésio, apresentando maior concentração desse mineral nos ossos e músculos. Ele tem papel importante na síntese das proteínas, na contratilidade muscular e na excitabilidade dos nervos.
Popularmente, a tangerina é conhecida pelo seu efeito diurético, digestivo e aumento na eficiência física. Não existem evidências científicas que indiquem seu uso na hipertensão arterial ou na prevenção da arterioesclerose. É laxativa, pois apresenta grande quantidade de fibras, devendo ser ingerida com o bagaço para melhorar o funcionamento do intestino. Também não existem evidências que recomendem a tangerina como protetor de outras doenças como câncer, diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares. O chá das folhas é considerado popularmente como calmante. Conserva-se bem em geladeira por até três semanas.



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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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