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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cotidiano Face 17


Frio, vento gélido e chuvisco fino e pegajoso aqui em Videira SC, portanto só há um jeito de não congelar, terminado o trabalho diário, é se recolher ao aconchego do Hotel, ligar o ar condicionado lá pelos 28º, aquietar embaixo das cobertas e curtir um filme ou ver uma partida de futebol, do Grêmio, claro, preferencialmente, na TV.

Ou então, deixar a mente fantasiar, deixá-la se expressar e assumir suas posturas, afinal, sendo unos, não significa que não possamos simular nossas andanças nas experiências concebidas por outras mentes, nesta vida, muito do que expressamos, é fruto do nosso aprendizado por osmose, por ela também se captam os sinais de tristeza, alegrias ou realização de outro ser humano. E, podemos, então, sensibilizar nossas emoções para que curtam estas concepções.

E, pode até nascer um poema...

                                               *


Ao olharmos para trás é que entendemos a confirmação de quem somos hoje.
Somos o somatório dos nossos acertos,
Na medida em que colhemos crescimento nos nossos erros.
Somos o somatório dos nossos erros,
Na medida em que os ignoramos e colhemos insensata pequenez.

Erros, devemos lamentá-los no imediato já concebendo o pagamento do preço,
Ainda que suportados os dissabores em dor e perdas,
E, por ir em frente, é levantar e caminhar,
Sem os transformar mentais objetos de tortura.

...o que está feito, não pode ser desfeito, nunca jamais nas mesmas luzes,

Sempre há uma mazela, uma dor, uma lágrima incontida,
No conceber do ato imperfeito.
Mas quem disse que somos perfeitos,
Fosse assim seríamos diamantes
E não pedras por lapidar.

E não é que por vezes a roupagem das nossas reações
Não nos parecem pertencer,
Suas vestimentas trazem emoções como que desconhecidas,
E descortinamos vivências, perdas, ganhos,
Que de outros em nós tomam corpo e se repetem.

A vida se repete...

A morte nada encerra...

A história se renova.

Independente de qualquer condição,
Há um renascimento plantado no cerne dos nossos corações,
Ainda que sondáveis as percepções de dejavu,
Podemos reviver a magia do amor,
O incendiar das paixões, reacendendo o despertar das emoções.

...apenas vida, e a vida, se renova!

Videira-SC, 14/08/2013.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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