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domingo, 20 de dezembro de 2015

CYRTOPODIUM SAINTLEGERIANUM

Esta planta chegou as minhas por troca, muda por muda, uma Catleya Leopoldii por ela, confesso que fiquei gratificado quando pela primeira vez ela, exuberante e multi colorida, explodiu em dezenas de flores lindas. 
Nesta foto o vaso inteiro, numa visão maravilhosa.

     Aqui, muitas flores numa maior aproximação, dá para observar os belos matises e sua forma.

     Outra, em outro conjunto de flores.

Segumdo a Wikipédia. a enciclopédia livre o Cyrtopodium ou cirtopódio é um género botânico pertencente à família dasorquídeas (Orchidaceae). O gênero Cyrtopodium foi proposto por Robert Brown, em 1813, publicado em Hortus Kewensis 5: 216. A espécie tipo é o Cyrtopodium andersonii (Lamb. ex Andrews) R.Br., antes Cymbidium andersonii Lambert ex Andrews. O nome do gênero vem do grego kyrtos, inclinado, e podium, pé, provável referência à inclinação do pé da coluna de suas flores.
Cyrtopodium agrupa mais de quarenta espécies terrestres ( ex:C. eugeniiC. brandonianum), rupícolas ( ex. C. aliciaeC. cardiochilum), epífitas ( ex. C. palmifronsC. punctatum) e paludículas ( ex. C. hatschbachiiC. fowliei), popularmente conhecidas como sumaré ou rabo de tatu, que existem desde aFlórida (Everglades) até a Argentina. A maioria das espécies ocorrem no Brasil(algumas delas endêmicas), onde a espécie é encontrada em praticamente todos os estados e em todos os biomas brasileiros, vegetando desde a região litorânea (ex. C. holstiiC. gigas) à floresta amazônica (C. cachimboenseC. roraimense), em campos rupestres e de altitude de grandes cadeias montanhosas (ex. C. cipoenseC. glutiníferum), nas pradarias e campos gerais do sul do país (ex. C. kleiniiC. dusenii) e também em veredas e áreas brejosas (ex. C. paludicolumC. lissochiloides), além das espécies epífitas (ex. C. gigasC. santlegerianum), que geralmente são encontradas preferencialmente hospedadas em troncos depalmeiras.
Estas espécies, de porte muito variável, porém na maioria das vezes robustas, apresentam pseudobulbos agrupados, que em algumas espécies são baixos e espessos (alguns vegetam completamente enterradas no solo), em outras altos e mais delgados, chegando a superar os setenta centímetros de altura, envoltos em bainhas foliares. A largura e altura da folha varia muito de espécie para espécie, havendo algumas com menos de 1 cm de largura e 10 cm de altura(C. linearifolium), a outras com folhas largas alcançando 10 cm de largura (C. cardiochilum) e mais de 1m de altura (C. paludicolum), disticamente organizadas e nervuradas, caducas, de lâmina articulada e ápice acuminado.
inflorescência é sempre vigorosa e abundante, brota da base do pseudobulbo, podendo ter de alguns centimetros (C. linearifoliumC. dusenii) a mais de 1 m de altura (C. paludicolum), pode ser racemosa ou paniculada, ereta, e carrega-se de flores de tamanho e cor variado conforme a espécie, protegidas por grandes brácteas vistosas, unduladas e coloridas, que em alguns casos parecem fazer parte das flores. Estas, que à primeira vista lembram Oncidium, são ressupinadas, em regra crespas, com cerca de três centímetros de diâmetro geralmente amarelas, raro esverdeadas, com ou sem pintas marrons ou avermelhadas.
labelo de suas flores, mais ou menos trilobado, apresenta complicado calo verrucoso ou tuberculado no disco, é unguiculado e articulado ao ápice do pé da coluna. Os lobos laterais eretos, o terminal menor. A coluna é levemente arqueada, com antera terminal, duas polínias cartilaginosas, e viscídio curto.
Trata-se de um género bastante resistente, necessita de alta luminosidade e um grande período de insolação, além de grande aeração para um bom desenvolvimento. As espécies de hábito terrestre e principalmente as de hábito rupícula apresentam uma baixa tolerância ao excesso de umidade, isso porque a maioria das espécies do género passam por um período anual de estresse hídrico, ou seja, um período geralmente de 6 meses em média sem chuva, mas como já mencionado, isso não se aplica a todas as espécies. Para as plantas de habito paludícula não existe esse período, uma vez que elas vegetam em substrato permanentemente encharcado.

PROSTHECHEA FRAGRANS

        PLANTA IDENTIFICADA: Nº 

     Possuo algumas mudas desta pequena jóia da natureza, algumas vieram de uma derrubada de mata nos arredores de São Bernardo SP, outras dos arredores de Nova Trento SC, cuja história já andei detalhando em outras postagens. Tenho um carinho por esta espécie, gosto muito do desenho e cores do seu Labelo.

   Na foto abaixo o único vaso com flor até esta data: 09.03.2015.
     Nesta foto a flor em detalhe, graças a esta foto pude perceber a presença dos ácaros e providenciar em exterminá-los.

     Suas flores são muito perfumadas, num aroma assemelhado a baunilha com um tantinho de mel, chegando em tamanho a cerca de 4 cm. Suas inflorescências alcançam um máximo de 10 cm, com até 10 flores.


   Seu nome passou por muitas alterações, mas o nome atualmente mais aceito é este: Prosthechea Fragrans, cujo pai foi WE Higgins em 1997.


SEGUNDO A WIKIPÉDIA, ENCICLOPÉDIA LIVRE, A Encyclia (em portuguêsEncíclia) é um gênero de orquídeas (famíliaOrchidaceae). Foi proposto por Hooker, e publicado em Botanical Magazine 55: pl. 2831, em 1828, quando descreveu sua espécie tipo, a Encyclia viridiflora, coletada no Rio de Janeiro por William Harrison. Até hoje esta espécie permanece um mistério pois nunca foi encontrada novamente, dela restando apenas um desenho. Pode tratar-se de espécie extinta, aberrante, ou estrangeira, citada por engano para Brasil ou ainda de algum estranho e incomum híbrido natural.

Restaram em Encyclia cerca de cento e cinquenta espécies epífitas, ocasionalmente rupícolas, de crescimento cespitoso, espalhadas por quase toda a América, desde os Estados Unidos e Caribe até a Argentina, ocorrendo em diversos tipos de matas em regra abertas e quentes, com bastante luz, encontram-se também em campinas e florestas sazonalmente secas, desde o nível do mar até mil e quinhentos metros de altitude. Cerca de quarenta espécies registradas para o Brasil.

Quando sem flores é bastante difícil distinguir grande parte das espécies de Encyclia. Mesmo com flores muitas confundem-se, por outro lado as características comuns de todas estas espécies tornam o gênero facilmente distinto.
Quase a totalidade das Encyclia são plantas robustas que possuem pseudobulbos esféricos ou cônico-cilíndricos, com uma a quatro longas folhas, geralmente coriáceas e lanceoladas. As plantas variam desde espécies com apenas poucos centímetros até grandes, com quase um metro. A inflorescência que não nasce de espata, é apical, arqueada, delgada mas rija, paniculada ou racemosa, em regra com muitas flores, raro poucas. A maioria das espécies tem perfume agradável.
As flores não apresentam brácteas, geralmente são menores de quatro centímetros de diâmetro, comum esverdeadas, mas também há espécies amareladas, róseas, púrpura, marrons, e alvacentas. As pétalas e sépalas são similares, bem explanadas, quase sempre espatuladas, por vezes com extremidades acuminadas mas em regra arredondadas, bastante atenuadas para a base. O labelo é trilobado, livre, os lobos laterais alongados, eretos aos lados da coluna, o mediano com venulações ou leves carenas, algumas vezes de margens onduladas, crespas ou reflexas, e face glabra ou aveludada. Acoluna pode apresentar aurículas a antera é terminal e contém quatro polínias.
Este gênero é polinizado por abelhas e pássaros. É interessante notar que a conformação dos lobos laterais do labelodestas flores ajusta-se de maneira tal que quando um inseto ali pousa passam para o lado inferior da coluna impedindo que o labelo volte para sua posição anterior.

Quanto a Filogenia é consenso entre a comunicade científica que manter o gênero Encyclia em separado dos outros generos citaods é indubitavelmente a melhor solução. Segundo a filogenia de Laeliinae publicada no ano 2000 em Lindleyana por Cássio van den Berg et al., Encyclia, Meiracyllium e Euchile, constituem um dos grandes clados de Laeliinae que situa-se entre os clados de Epidendrum e de Prosthechea, observando que de Prosthechea separam-nas alguns pequenos gêneros daAmérica Central, tais como Hagsatera, Alamania, Dinema e Artorima e Nidema, e de Epidendrum os gêneros Meiracylliume Euchile.

COTIDIANO FACE 40

Há uma nova introspecção habitando minha mente,
sem sinuosidades intempestivas,
sem premissas arraigadas em medos pelas possíveis perdas,
tudo parte de um recomeço,
na gratidão de quem sabe da nova chance,
e, já que o tempo é um tipo de mercadoria bem escassa,
não tenho desculpas em deixar para o amanhã.
...o momento para tudo é agora!

Que o melhor de mim venha a tona
e eu me abstenha de recolhê-lo em amarras,
acoitando-o aos olhos de quem quer que seja,
motivado unicamente pelas fragilidades a que me exporia,
afinal, que universos humano é este em que sobrevivemos,
em que tememos expor sem reticências aquele que somos,
e o vivemos secretamente, mente cerceando o coração,
convivendo dia a dia com as duas realidades que nos habitam:
a convencional - sitiada pelos ditames sociais da convivência humana,
e a emocional - nosso interior que a tão poucos é dado a conhecer.

Minto! É um engano prodigioso de mim mesmo?
Não!
Somos todos nós tantos coabitantes do mesmo universo,
diferentes são as algemas que nos mantém moderados em convenções,
variáveis nas mesmas que todos usam, mudam os limites e as condições,
onde alguns têm mais coragem em abrir seus horizontes.

...tão poucos,
e tantas vezes os vemos como um tanto loucos!

Deve ser a idade ou quem sabe a felicidade por ainda estar aqui, sobrevivente,
conversando com os meus pares,
e podendo conscientemente falar com Deus,
meu PAI natura...doce e cruel!

Então tá...darei espaço escancarado ao homem que sou,
portas e janelas da minha mente entregues nas mãos do coração.

....seríamos melhores?  - O tempo diria, o tempo dirá!


Poa, 20/12/2015.

Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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