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terça-feira, 30 de setembro de 2014

ASCOCENDA PRINCESS MIKASA

     PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0210

       Esta é estrangeira de fato, adquirida lá em São Paulo, no Mercado Público, setor orquídeas e substratos, me apaixonei a primeira vista e ela veio comigo.

      Olhem a foto, não tenho razão, é encantadora não é mesmo?!

     Agora, vejam mais de perto, o conjunto.

       Certo, melhor seria observar em detalhe, então admiremos uma flor.

      Tenho-as como lindíssimas, adoro esta cor e sua forma.

       Para sua cultura, o local deve ser fresco e com condições intermediárias. O ideal é pendurar a planta em uma área com grande quantidade de movimento do ar. E Evitar mante-la em vaso, deixando as raízes penduradas em uma cesta com casca grosa de pinheiros (pinus).      

       Originalmente sua origem é Filipina, mas hoje já esta disseminada por todos os cantos deste nosso lindo planetinha, chamado terra.

PHAIUS TANKERVILLEAE

      PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0026

       Até o início deste ano só possuía um vaso, grande, que todos os anos formava inúmeras hastes de flores, momento em que eu separei seus bulbos e montei oito vasos, que estão desenvolvendo novos brotos, para o ano é que terei muitas flores, pois então estarão bem desenvolvidos.

     Conhecida como Freira Velada, por causa do formato da flor, forma belas cachopas. Minha muda foi "chorada" e ganha lá em São José-SC, na Casa Mãe das Irmas Franciscanas, a uns cinco anos.

     Este ano, apenas um vaso formou uma haste de flor, ei-lo abaixo, em foto.

     A flor, com foto em detalhe.

     E o labelo, foto em detalhe.

    Segundo a Wikipedia o Phaius tancarvilleae é uma espécie de orquídea generalizada no Subcontinente indiano , Nova Guiné , China , Japão , Sudeste Asiático ,Indonésia , Malásia , as Filipinas , Austrália e algumas ilhas do Pacífico . Ele também é naturalizada no Havaí , Panamá , as Índias Ocidentais e o US State of Florida [1]
      Na Austrália ele é encontrado tão ao sul quanto [Yamba], Nova Gales do Sul [2] [3] e mais ao norte, em tropical de Queensland . Ela está listada como ameaçada com a possibilidade de extinção no país. [4]
   Os nomes comuns incluem Grande Pântano-orquídea, Pântano Lily, Pântano Orchid, Freira da orquídea e orquídea velado.
      Em 1778, John Fothergill trouxe esta orquídea de volta da China para a Inglaterra. Mais tarde, Joseph Banks chamado a planta em homenagem a Lady Emma Tankerville , como a orquídea floresceu em sua estufa em Walton-on-Thames , perto de Londres . [5] [6] [7] O nome da espécie refere-se à origem do nome de casada de Emma, ​​a Condessa Tankerville . Sendo a cidade de Tancarville , na Normandia ,França . [8]
     Phaius tancarvilleae é uma orquídea terrestre. As grandes folhas surgem rentes ao chão, e são franzidas. Suas inflorescências surgem verticalmente para fora da planta e pode atingir uma altura de 2 m (7 pés). Eles suportar até 16 flores cada. As flores têm quatro pétalas, que são marrom no interior e branco do lado de fora. A parte central da flor é um tubo aberto e malva e de cor amarela. [9]
          Propagação: 
       Uma planta facilmente cultivada no cultivo. Prefere semi sombra. Sua propagação é conseguida a partir de sementes ou por o corte do aglomerado base da planta. As grandes flores ocorrerem na primavera. [2] Além disso, a propagação no nó do tronco traz o sucesso. Onde, após a floração, o scape ou é colocado todo ou em partes em um meio como Sphagnum musgo ou estava em um recipiente com água. As mudas vão emergir os nós, e quando grande o suficiente são removidos e envasadas.

DENDROBIUM NOBILE YELLOW SONG`CANARY (hibrida)

      Este Dendrobium Nobile, um hibrido, foi adquirido no Mercado Público, em São Paulo, capital, em 2009 e ainda é planta única aqui no alto Viamão RS, mas após esta floração irei tentar fazer novas mudas pois trata-se de formação bastante difícil de conseguir, consta ser de origem Vietnamita.

        Eis o vaso:
   
         As flores, em seu conjunto, no detalhe.

         Uma flor, em detalhe.

       Segundo a Wikipedia o Dendrobium nobile, é um membro da família Orchidaceae . Tornou-se uma popular planta da casa, decorativa, cultivada, porque produz flores coloridas no inverno e na primavera, numa época em que poucas orquídeas estão em flor.
       Dendrobium nobile é um dos membros mais difundidos ornamentais de família das orquídeas. Suas flores são variegadas de cor, sombreamento do branco ao rosa e roxo, e as muitas variedades cultivadas diferentes produzem diferentes flores de tamanho e cor.
     Dendrobium nobile é uma planta nativa epífitas ou rupícolas para o sul da China (incluindo o Tibete ), o Himalaia ( Índia , Bangladesh ,Assam , Nepal , Sikkim , Butão ) e Indochina ( Mianmar , Tailândia , Laos , Vietnã ). [2] [3 ] [4] [5] [6] [7] [8] A espécie também teria naturalizada no Havaí. [9]
      Dendrobium nobile ocorre em florestas de planície e montanha, muitas vezes cobertas de musgo em rochas calcárias. Ele tem folhas persistentes em forma de cinta, e floresce principalmente no inverno e primavera. Produz curto, 2-4 cachos floridos, perfumado, de cera, e altamente variável na cor, surgindo a partir dos nós superiores da bastões folheadas e sem folhas. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

ARUNDINA BAMBUSIFOLIA LILASARROCHEADA

        A Arundina produz muitas mudas, keikes, depois da primeira floração de cada caule, e foi desta forma que montei meus vasos, aqui e ali, nas minhas visitas a Entidades ou particulares, fui "chorando" alguns e hoje tenho inúmeros vasos da Lilásarrocheada e um da Branca.
        O vaso abaixo da um exemplo da envergadura a que chegam, formam quando em jardins fotografias maravilhosas, pelo conjunto das flores.

         Na foto abaixo, a flor, em detalhe.
        
         E, por fim, a foto do labelo, em detalhe.

         Segundo o site BIOLOGADOS, na Galeria referente a orquídea Bambu, como é popularmente chamada, é uma terrestre, muito utilizada em jardinagem por se adaptar bem a locais ensolarados e por sua floração ser contínua durante o ano todo. Formam toceiras e ficam muito bonitas quando plantadas junto a muros. Formam uma espécie de cerca-viva. 
         Podem ser amplamente utilizadas em jardins. Ficam espetaculares quando plantadas junto a muros, cercas ou paredes. Formam touceiras, podendo chegar a dois metros de altura. É bastante rústica e de fácil cultivo.
         Origem: asiática.

         Floração: Em regiões de clima quente, acontece durante o ano todo. Em regiões mais frias, a floração ocorre principalmente na primavera e verão. Não tolera geadas. As flores vão se abrindo uma a uma, sucessivamente na ponta de cada haste (inflorescência terminal). As flores, muito bonitas, são lilases com o labelo roxo.
         Existem outras variedades, minhas conhecidas apenas a mais comum, acima citada e a branca, que também possuo.
         Estou com muitas mudas em andamento, seus destinos serão o de enfeitar os arredores do nosso "chateau", lá nas barrancas do Rio Vacacai,  pois nem só de frutos e peixes, e, claro, as cevinhas e o churras de cada dia, vive um homem, sentir-se iluminado e perfumado por flores também move o nosso mapa astral no nosso convívio com a mãe matura e o grande PAI.

DENDROBIUM NOBILE TRILABELO (Hibrido)

        Os Dendrobiuns Nobiles não param de abrir em flores, mais um, neste caso um filho da genética, na maestria do homem que aprendeu com a natureza como acasalar as plantas, na produção de novas cores e até de novas variedades...a magia dos pesquisadores e suas conquistas!
     
        Este foi adquirido em São Paulo, lá no bairro Oriental, em uma exposição de Orquídeas.
     
        A planta do vaso abaixo esta florida neste momento, 26/08/2014, aqui em casa.

         No detalhe, a flor e sua suavidade.

     Após esta floração devo cortar algumas hastes deste Nobile para fazer novas mudas, pois esta planta é unica no orquidário. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ONCIDIUM LONGIPES

        Possuo alguns vasos deste Oncidium Longipes, todos provenientes de compra efetuada de orquidófilo de Londrina PR, lá pelos idos de 2002, que no decorrer destes anos todos produziu muitas mudas. No inicio deste ano efetuei a separação da planta original, por este motivo poucos vasos deram o ar da graça na produção de flores, e ficaram como o ai de baixo, mas irão crescer e logo estarão irradiando maior quantidade de flores, pro ano.
         O vaso abaixo esta florido neste momento, 23/09/2014.
          No detalhe a flor,
  
         Segundo a Wikipedia o Oncidium longipes é uma espécie de orquídeas do gênero Oncidium, também chamado de dama dançante por causa do seu labelo que se assemelha a uma bailarina, e com qualquer vento se move continuamente, é da subfamília Epidendroideae da família das Orquidáceas.
           Etimologia: O nome científico "longipes" é devido as folhas compridas características desta espécie.
         Quanto ao habitat  é nativa do Brasil, da Argentina e do Paraguai. Esta Orquídea cresce sobre árvores. Área de clima quente.
         O Oncidium longipes é uma orquídea epífita com pseudobulbos cilíndricos achatados lateralmente de que saem apicalmente duas folhas coriáceas estreitas oblongo linguladas, em seu centro nascem duas hastes florais com numerosas e diminutas flores. Possui um ramo floral paniculado. Flores com manchas de cor marrom alaranjado e labelo amarelo.
       Para cultivá-lo atentar que tem preferência por alta luminosidade ou com sombra moderada. Pode plantar no exterior como os Cymbidiums para estimular a floração. No inverno, manter o substrato seco com poucas regas.
       Contrariando a informação, que os mesmos florescem em Janeiro e Fevereiro em seu habitat, aqui em casa, alto Viamão RS, estão floridos agora em setembro/2014.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

CATTLEYA INTERMÉDIA RUBRA

         Não é nada fácil identificar as variedades das Cattleyas Intermédias, dado suas nuances, as vezes de pouca expressão, apenas vinculadas ao calor da cor, tipo rosa clarinho, claro, rosa denso, enfim. Depois de muito pesquisar penso que consegui detalhar mais uma variedade aqui em casa, espero estar correto momento em que identifico o vaso abaixo como sendo uma Rubra, padrão definido pelos entendidos.
          Esta e outras iguais a ela são aqui de perto, foi coletada numa derrubada de mata bem perto da Lagoa dos Patos, há uns nove anos.

           Seja ou não, uma Rubra, é muito bela a sua estampa e forma, como podem ver pelas fotos abaixo, este vaso é espécime florido neste momento, 23/09/2014.
       
          Abaixo a flor em detalhe.

            E no detalhe, o labelo, muito bem definido.

           Desta variedade possuo alguns vasos para trocas, havendo interesse, basta me contatar.

CATTLEYA INTERMÉDIA SUAVISSIMA DELICATA

         Esta planta chegou as minhas mãos via troca efetuada em Tijucas SC, era apenas uma pequena mudinha, e deverei ser uma Alba, todavia quando floresceu pela primeira vez, há uns quatro anos, surpresa, uma suavíssima Intermédia mostrou sua delicadeza. Confesso que adorei a flor, haja harmonia e cor suave nas suas formas.

          Esclareço que a definição do nome como identificação é por minha conta, pois se parece demais com a variedade identificada desta forma, acrescentei delicata porque é o que ela é, tremendamente delicada.

          Abaixo, meu único vaso desta variedade, florida agora em 23/09/2014, e quem for observador vai perceber que algumas folhas mais velhas estão severamente prejudicadas, consequência de um ataque de insetos sugadores, num dos intervalos em que viajo, quando os percebi na minha volta já tinham feito o estrago.

       
             A flor em detalhe, sua suavidade é um colírio para os olhos.

          Observem no detalhe o labelo, primorosa obra de arte da mãe natura.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

LAELIA ANGERERI

      Tenho apenas este vaso da Laelia Angereri, minha planta é mineira, das montanhas perto de Igarapé, cidade nos arredores de Belo Horizonte, e faz parte das inúmeras plantas que coletei no local a mais de dez anos, quando estavam explodindo a montanha para a retirada de minério, de ferro, se não me engano. A trabalho, ali perto, quando ouvi as explosões, a tardinha fui até o local e consegui ser autorizado para salvar as mudas que encontrasse no local destinado a ser dinamitado. 

Eis as flores em foto deste mês, setembro/2104:

Da mesma foto, uma flor em detalhe:

           Lembro muito bem do local que estava esta planta, numa rachadura da rocha, numa inclinação bem vertical, e lá me fui, num rapel de muita adrenalina, buscar a então desconhecida muda de orquídea, pois não estava em flor.. 

Segundo a Wikipedia a Lælia (em português: Lélia) é um pequeno gênero de orquídeas (família Orchidaceae) com vinte espécies.
As espécies tem hábito epífito e litófitas. São endêmicas desde o México até a América do Sul.
Este gênero é estreitamente relacionado com o gênero Cattleya. A diferença principal entre as Læliæ e as Cattleyæ é que as Lélias têm oito polínias em cada flor, e as Catléias têm quatro.
Muitas espécies do gênero Schomburgkia foram transferidas para este gênero. Todas as espécies deste gênero com anterior ocorrência para o Brasil foram transferidas para outros gêneros. No ano de 1968 H.G.Jones transferiu as espécies da subseção Parviflorae, litófitas, endêmicas dos estados de Minas GeraisRio de Janeiro e Espírito Santo, para o gênero Hoffmannseggella, como anteriormente sugeridas por F.C.Hoehne. Segundo van den Berg & M.W.Chase as espécies brasileiras pertencentes agora ao gênero Sophronitis (In: van den Berg & M.K.Chase. Lindleyana 15(2):115-119, 2000). Para Chiron & Castro Neto as espécies brasileiras foram divididas em quatro gêneros sendo estes DungsiaHadrolaelia e Microlaelia sendo que Hoffmannseggella foi restabelecido (In: Chiron & Castro Neto. Richardiana 2(1): 4-28, 2002).

CATTLEYA INTERMÉDIA TIPO

       A maioria dos meus vasos de Intermédias são de plantas salvas em derrubadas de matas, seja aqui no RS, SC até SP.
Estas fotos, abaixo, todas elas, são de florações ocorridas neste momento, setembro/2014:


 

           Segundo a Wikipédia a Cattleya intermedia é uma espécie nativa dos estados do sul do Brasil - principalmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina - mas também ocorre no litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Foi levada pela primeira vez para o Reino Unido em 1824, para o Jardim Botânico de Glasgow, na Escócia, pelo capitão Graham, do Royal Packet Service, a pedido de Harrison, morador do Rio de Janeiro. Foi registrada com o nome de Cattleya intermedia pois a sua flortem um tamanho intermediário entre as Cattleyas.
A sua variabilidade de colorido e de forma é muito grande, existindo flores totalmente albas até rubras, de cor escura, passando por cores suaves, caeruleas (azul-celeste) e roxo-violeta.
No sul do Rio Grande do Sul esta espécie cresce principalmente na corticeira do banhado (Erithrina cristagalli), em banhados (pântanos cobertos de vegetação) ao longo da Lagoa dos Patos e até a reserva ecológica do Banhado do Taim, a pouco mais de 100 quilômetros dafronteira com o Uruguai. Ocorre também em figueiras, no chão arenoso, à beira da praia das lagoas, em rochas graníticas e em butiazeiros (Butia capitata).
CULTIVO:  O cultivo da Cattleya intermedia exige bastante umidade do ar, muito sol da manhã e boa ventilação. O substrato que tem dado melhor resultado é a casca de pinus autoclavada (sem tanino), pedriscos de granito ou até a mistura de ambos em partes iguais, proporcionando uma maior ventilação entre as suas raízes.
Pode ser cultivada com sucesso amarrada a uma árvore nativa como figueira, corticeira ou ipê. Para estimular a formação de botões florais, a Cattleya intermedia necessita de um período frio, de duas a três semanas, com temperaturas abaixo de 15 °C à noite.

Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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