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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

LAELIA ANGERERI

      Tenho apenas este vaso da Laelia Angereri, minha planta é mineira, das montanhas perto de Igarapé, cidade nos arredores de Belo Horizonte, e faz parte das inúmeras plantas que coletei no local a mais de dez anos, quando estavam explodindo a montanha para a retirada de minério, de ferro, se não me engano. A trabalho, ali perto, quando ouvi as explosões, a tardinha fui até o local e consegui ser autorizado para salvar as mudas que encontrasse no local destinado a ser dinamitado. 

Eis as flores em foto deste mês, setembro/2104:

Da mesma foto, uma flor em detalhe:

           Lembro muito bem do local que estava esta planta, numa rachadura da rocha, numa inclinação bem vertical, e lá me fui, num rapel de muita adrenalina, buscar a então desconhecida muda de orquídea, pois não estava em flor.. 

Segundo a Wikipedia a Lælia (em português: Lélia) é um pequeno gênero de orquídeas (família Orchidaceae) com vinte espécies.
As espécies tem hábito epífito e litófitas. São endêmicas desde o México até a América do Sul.
Este gênero é estreitamente relacionado com o gênero Cattleya. A diferença principal entre as Læliæ e as Cattleyæ é que as Lélias têm oito polínias em cada flor, e as Catléias têm quatro.
Muitas espécies do gênero Schomburgkia foram transferidas para este gênero. Todas as espécies deste gênero com anterior ocorrência para o Brasil foram transferidas para outros gêneros. No ano de 1968 H.G.Jones transferiu as espécies da subseção Parviflorae, litófitas, endêmicas dos estados de Minas GeraisRio de Janeiro e Espírito Santo, para o gênero Hoffmannseggella, como anteriormente sugeridas por F.C.Hoehne. Segundo van den Berg & M.W.Chase as espécies brasileiras pertencentes agora ao gênero Sophronitis (In: van den Berg & M.K.Chase. Lindleyana 15(2):115-119, 2000). Para Chiron & Castro Neto as espécies brasileiras foram divididas em quatro gêneros sendo estes DungsiaHadrolaelia e Microlaelia sendo que Hoffmannseggella foi restabelecido (In: Chiron & Castro Neto. Richardiana 2(1): 4-28, 2002).

CATTLEYA INTERMÉDIA TIPO

       A maioria dos meus vasos de Intermédias são de plantas salvas em derrubadas de matas, seja aqui no RS, SC até SP.
Estas fotos, abaixo, todas elas, são de florações ocorridas neste momento, setembro/2014:


 

           Segundo a Wikipédia a Cattleya intermedia é uma espécie nativa dos estados do sul do Brasil - principalmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina - mas também ocorre no litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Foi levada pela primeira vez para o Reino Unido em 1824, para o Jardim Botânico de Glasgow, na Escócia, pelo capitão Graham, do Royal Packet Service, a pedido de Harrison, morador do Rio de Janeiro. Foi registrada com o nome de Cattleya intermedia pois a sua flortem um tamanho intermediário entre as Cattleyas.
A sua variabilidade de colorido e de forma é muito grande, existindo flores totalmente albas até rubras, de cor escura, passando por cores suaves, caeruleas (azul-celeste) e roxo-violeta.
No sul do Rio Grande do Sul esta espécie cresce principalmente na corticeira do banhado (Erithrina cristagalli), em banhados (pântanos cobertos de vegetação) ao longo da Lagoa dos Patos e até a reserva ecológica do Banhado do Taim, a pouco mais de 100 quilômetros dafronteira com o Uruguai. Ocorre também em figueiras, no chão arenoso, à beira da praia das lagoas, em rochas graníticas e em butiazeiros (Butia capitata).
CULTIVO:  O cultivo da Cattleya intermedia exige bastante umidade do ar, muito sol da manhã e boa ventilação. O substrato que tem dado melhor resultado é a casca de pinus autoclavada (sem tanino), pedriscos de granito ou até a mistura de ambos em partes iguais, proporcionando uma maior ventilação entre as suas raízes.
Pode ser cultivada com sucesso amarrada a uma árvore nativa como figueira, corticeira ou ipê. Para estimular a formação de botões florais, a Cattleya intermedia necessita de um período frio, de duas a três semanas, com temperaturas abaixo de 15 °C à noite.

Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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