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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

ONCIDIUM OTTONIS

          PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0054

        No meu ponto de vista existem duas variedades dentro do Oncidium Ottonis, aquele com cacho com muitas flores, tipo chuva de ouro e este, dos quais possuo alguns exemplares, via de regra com uma flor para no máximo quatro flores por haste floral. Minhas plantas, todas elas, são de uma derrubada de mata, nas proximidades de Veranópolis RS, na serra gaúcha. 

           É uma planta de difícil cultivo, não perdi nenhuma muda, mas tenho constatado que seus bolbos tem diminuído de tamanho, esta faltando algo para as plantas se desenvolverem em plenitude. É observar mais e mudar, talvez, a forma de cultivá-las.

           Abaixo uma das plantas, com uma única flor.

         Já a planta, do vaso abaixo, esta com duas flores. 

      Oncidium é um gênero de orquídeas largamente distribuídas do México ao sul da América do Sul. Chuva-de-ouro é um dos nomes popularmente utilizados no Brasil para designar um grande grupo de espécies de orquídeas, outrora pertencentes ao gênero e diversos outros gêneros de flores semelhantes. A principal característica deste gênero é a presença de um calo situado na base do labelo da flor. As flores dos Oncidium, no entanto, podem ser amarelas, marrons, verdes, alaranjadas, brancas, róseas e não raramente tigradas. Outra característica presente em grande parte das espécies é que as pétalas e sépalas são bastante pequenas em relação ao labelo. Na maioria epífitas, seus pseudobulbos em grande parte das espécies são ovalados e achatados. Muito utilizados como flor-de-corte.

BIFRENARIA HARRISONIAE RUBRA

          PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0132    

         É tempo das Bifrenárias, no caso, da bela e perfumada BIFRENÁRIA HARRISONIAE RUBRA, das quais possuo uma cinco plantas, todas com origem das proximidades de Angelina SC, em derrubada de mata para extração de lenha, lá pelo ido ano de 2004, e, muitas estão por florescer.
           Na foto abaixo, um dos vasos.

             A flor em detalhe.

Segundo a Wikipedia a Bifrenaria é um género botânico de orquídeas, ou seja, pertencente à família Orchidaceæ, composto por cerca de vinte espécies originárias da América do Sul. Algumas de suas espécies são muito difundidas e bastante cultivadas pelos orquidófilos, principalmente pela abundância de suas vistosas flores que, por sua constituição espessa e disposição na inflorescência, à primeira vista podem ser tomadas por plantas artificiais feitas em cera. As Bifrenaria são cultivadas apenas por colecionadores de orquídeas e institutos de pesquisa botânica, pois não existem utilidades conhecidas para suas espécies a não ser uso o ornamental.
Apesar de agrupar poucas espécies, existem dois grupos de plantas claramente distintas classificadas em Bifrenaria, um grupo de plantas muito robustas e flores grandes, que é o grupo mais antigo de espécies classificadas com este nome; outro de plantas mais delicadas e flores pequenas ocasionalmente denominadas Stenocoryne ou Adipe; além de duas outras espécies que neste gênero encontram-se normalmente classificadas mas que análises moleculares indicam pertencer a grupos diferentes. São elas a Bifrenaria grandis, endêmica da Bolívia, que muitos classificam como Lacaena grandis,2 e a Bifrenaria steyermarkii, do norte da Amazônia,3 a qual ainda não apresenta alternativa de classificação.

Quanto a etimologia o nome deste gênero (Bif.) origina-se do Latimbi (dois); e frenum freio ou tira; referindo-se aos dois talos parecidos com tiras, estipesque unem as polínias e o viscídio. Esta característica as distingue do gênero MaxillariaAs Bifrenarias existem desde o norte da América do Sul, uma espécie também em Trinidad, até o Rio Grande do Sul, no entanto divididas por duas áreas isoladas: a Floresta Amazônica, e a região da Mata Atlântica do Brasil. Esta última, onde dezessete espécies se fazem presentes, pode ser considerada seu centro de dispersão recente. A área montanhosa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo é particularmente rica, com quinze espécies registradas. A Serra dos Órgãos no Estado do Rio de Janeiro é referenciada como habitat de catorze das Bifrenaria.  No entanto sabemos hoje que algumas destas espécies são sinônimas, sendo mais provável que ali estejam cerca de onze espécies. As espécies de flores grandes são mais comuns na região sudeste do Brasil, contudo, existem desde as áreas mais iluminadas do litoral até áreas montanhosas bem iluminadas dos estados de Minas Gerais e Bahia, desde quase o nível do mar até cerca de 2.000 metros de altitude, algumas espécies atingindo até o Rio Grande do Sul. Não há espécies deste grupo na Amazônia. Algumas espécies vivem apoiadas diretamente nas pedras do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro as quais podem ser observadas pelos passageiros que pegam o bondinho. Os centros recentes de irradiação deste grupo são a zona litorânea da Serra do Mar e as altas serras de Minas Gerais. A espécie mais comum deste grupo, dispersa desde o Rio Grande do Sul até a Bahia, é a B. HarrisoniaeAs espécies menores, do grupo Adipe, são mais comuns em áreas menos iluminadas e mais úmidas, podendo ser encontradas de 300 até cerca de 1.600 metros de altitude. Seis espécies são nativas das montanhas da Serra do Mar e seus braços, local considerado o centro de dispersão das espécies pequenas. Apenas três espécies habitam a Amazônia, a Bifrenaria venezuelanaB. longicornis e a B. steyermarkii, nenhuma delas em altitudes acima de 1.450 metros, apesar de serem muito mais comuns em baixas altitudes. A espécie mais comum é a B. aureofulva, no entanto, pela conformação geográfica do território que habita, a B. longicornis é a espécie espalhada por maior área, atingindo a ColômbiaVenezuelaPeruSurinameGuianas, Trinidad e toda a área amazônica do Brasil. Duas espécies parecem ser endêmicas de áreas bastante restritas: a B. silvana que foi descoberta em 1987 na Serra da Ouricana perto de Itororó, na Bahia e faz parte do grupo das espécies pequenas; e a B. verboonenii, descoberta em setembro de 1995 na Serra do Cipó, próximo a Diamantina, em Minas Gerais, do grupo das grandes. Quanto ao cultivo, depois de aclimatadas as Bifrenaria são plantas razoavelmente fáceis de cultivar, devem ser plantadas preferencialmente em vasos de barro sobre substrato de fibras vegetais muito bem drenadas, pois suas raízes e pseudobulbos apodrecem com facilidade se mantidos úmidas por muito tempo. Conforme mencionado acima, e em acordo com a origem de cada espécie, três são os ambientes necessários para cultivar estas plantas com sucesso. As espécies grandes necessitam de mais luz que as restantes. As espécies pequenas, do sudeste do Brasil, devem ser cultivadas na mesma temperatura média das grandes, porém submetidas a 10 a 20% menos luminosidade. As espécies da Amazônia precisam de temperatura e umidade maiores e mais constantes que as outras. Todas as espécies devem ser regadas e adubadas com maior frequência durante seu período de crescimento.

Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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