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quarta-feira, 11 de março de 2015

PHALAENOPSIS HIBRIDA var. ROSA PINTALGADA

        PLANTA IDENTIFICADA Nº 0231

       Mais uma Phalaenopsis Hibrida a desfilar lá no orquidário, desta feita adquirida lá no Rio de Janeiro, trata-se de mais uma hibrida, cuja classificação é bastante complicada, ainda não encontrei o detalhamento correto nos sites do Google, por enquanto optei por colocar uma variedade Rosa Pintalgada.

Abaixo, uma foto do vaso por inteiro.
 
Abaixo, o conjunto de flores, com maior aproximação.

    Aqui, uma foto para bem observarmos uma das flores.

                          Finalmente, o labelo em detalhe.


GRANDIPHYLLUM HIANS

     PLANTA IDENTIFICADA:  0252

   Possuo seis plantas desta variedade, desde 2001, quando fiz umas andanças pelos arredores de São Paulo, capital, já nas proximidades da descida para o mar, pela Imigrantes e adentrei como minha moto Saara pelas trilhas de costeiam as redes de alta tensão a procura de derrubadas de matas. Já contei esta história em outra postagem, o fato que entre as orquídeas coletadas estavam uma dez mudas desta pequena joia da natureza, naquele momento, sem flores e eu não conhecia a espécie.
    Só quando floresceram mais tarde, então já aqui no orquidário, é que consegui classificá-las.
        Um dos vasos em fotografia lateral para termos uma boa visão da haste floral.


   Nestas, abaixo, com maior aproximação, duas fotos com maior clareza, na possibilidade de atentar aos detalhes.



   Outra tentativa, da planta por inteiro, já bastante satisfatória, possibilitando ver a planta e flores num conjunto único e bem visível.



   Oncidium (GRANDIPHYLLUM) Hians é uma modesta espécie da Serra do Mar. Planta com pseudobulbos de 2 centímetros de altura, elípticos e lateralmente compridos, de cor verde claro. Portam uma única folha apical de 6 centímetros de comprimento elíptico-lanceoladas de cor cinza esverdeado. Inflorescência ereta e frágil com 15 centímetros de altura, portando de cinco a dez flores. Flor de 1 centímetro de diâmetro com pétalas e sépalas marrom-claro e labelo branco.
Floresce na primavera.   

A foto abaixo eu peguei "emprestada" do site Gêneros Derivados de Oncidiuns - Coleções, do Sr. Luiz Felipe Varella, ótimo fotógrafo e colecionador, sua página é um alento em beleza e informações.
Grandiphyllum hians - 1 (Luiz Filipe Varella) Tags: rio brasil grande do orchids orchidaceae brazilian oncidium orqudeas sul brasileiras gachas hians oncidiinae grandiphyllum

GALINHA CAIPIRA A MODA NEDI NELSON

       


       Acima aquela que foi minha refeição no último dia 08/03/2015, como companhamento,  um arroz branco tradicional e utilizei alguns produtos bem caseiros, aqui da Mini Farm Nedi Nelson.

      Uma novidade na minha vida, via de regra, invento minhas receitas, pois vou passar a registrar, vá que alguém apeteça experimentar.

       Esta receita é apenas uma variação da tradicional, ademais não utilizo galinhas e sim garnizes, cuja carne é mais assemelhada as aves selvagens, de caça, até porque as que crio também tem seu momento de liberdade, e ficam um tempo soltas em terreiro. Afora isto apenas acrescentei uma porção de pepino indiano, que acrescenta um sabor muito bom ao prato e uns cinco minutos antes de reconhecê-lo como pronto, a cerveja.
       Vamos ao que interessa, a receita e em primeira mão a foto dos ingredientes já na panela, tenho predileção pela Panela Elétrica da Cadence, que me dá a tranquilidade de utilizar a temperatura que imagino a ideal.
Ingredientes:
- Três garnizés devidamente trinchadas.
- Dois tomates gaúchos maduros, picados.
- Duas cebolas de bom tamanho, picadas.
- Cinco pepinos indianos, picados.
- Tempero a base de sal e alho (a gosto).
- 150 ml de cerveja.
- Pimenta malagueta (a gosto)

Como fazer:
        Colocar os pedaços de garnizés na panela, sobre uma porção de azeite de arroz (o suficiente para dar uma dourada, já tendo colocado o tempero de sal e alho, em temperatura alta, mechendo de vez em quando.
           Após a leve fritura da carne colocar os temperos (tomates/cebolas/pepinos indianos, picados), mais a pimenta, mechendo de vez em quando e baixar a temperatura somente quando o cozimento estiver chegando ao ponto de pronto.
            Neste momento, colocar a cerveja e deixar mais uns dez minutos, com fogo médio.
            E, esta pronto. Agora...bom apetite, acredite, fica delicioso!
           Esta foi minha refeição no último dia 08/03/2015, como acompanhamento,  um arroz branco tradicional e utilizei alguns produtos bem caseiros, aqui da Mini Farm Nedi Nelson, 
abaixo suas fotos. 

Como saladas:
Um prato no capricho de Tomate Francês (arboréo), cortados ao meio e degustado com Aceto Balsâmico e sal, a gosto.

       E o próprio Pepino Indiano, também cortados ao meio e degustados com Azeite Extra Virgem de Oliva e sal, a gosto. E uns tomatinhos para acelerar o paladar...

     E por fim um pratinho de ovos das garnizes, devidamente cozidos e também cortados ao meio, para serem degustados com Azeite Extra Virgem de Oliva e sal, a gosto.


    É pouco? O melhor é que todos estes produtos (garnizés, tomate francês, pepino indiano e os ovos) são aqui da Mini Farm Nedi Nelson, portanto sem agrotóxicos ou conservantes. 

terça-feira, 3 de março de 2015

OECEOCLADES MACULATA

           PLANTA IDENTIFICADA Nº 0027

            Minhas plantas, quatro vasos, vieram, por incrível que possa parecer, de uma área que foi vendida para futura instalação de um condomínio residencial, dentro da cidade do Rio de Janeiro, no bairro Freguezia, nos arredores da Estrada do Capenha. Quando as encontrei, a trabalho, exatamente num local com construção prevista, estavam inclusive com haste floral. Propus retirá-las para salvá-las, os empresários não tinham a mínima idéia do que se tratava, muito menos que fossem orquídeas. Evidente que vieram comigo.

Abaixo uma foto com flores e botões.
 
                                      Nesta, a flor com maior aproximação.

                                       Uma das plantas, recém replantada e já florindo.

    Segundo a Wikipédia a OECEOCLADES é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae).Foi proposto por John Lindley, publicado emEdwards's Botanical Register 18: sub pl. 1522, em 1832. É tipificado pela Œceoclades maculata (Lindley) Lindley, anteriormente conhecida como Angræcum maculatum Lindley, o lectótipo foi desigando por Lindley em J. Proc. Linn. Soc., Bot. 3: 36, em 1859.
           O nome deste gênero é uma palavra híbrida do gregoοικειος (oikeios), que significa “de casa”, e do latimclades, que significa “destruição” (este, por sua vez, tem origem no verbo grego κλάω: quebrar), numa referência à mudança de gênero pela qual a planta passava.
       O gênero Œceoclades conta entre trinta e quarenta espécies, frequentemente terrestres ou humícolas, raramente rupícolas ou epífitas, todas africanas, apenas uma também encontrável por toda América tropical, desde o Sul da Flórida até a Argentina, e por todo o Brasil. Por tratar-se de gênero com grande número de espécies, variados são seus habitats, no Brasil, de matas secas e arenosas.
     Possuem pseudobulbos pequenos ou muito pequenos, frequentemente muito aglomerados, entremeados por fibras secas de antigasBaínhas, as folhas, de uma a três, são grandes quando comparadas ao tamanho dos pseudobulbos, coriáceas, persistentes, de lâmina plana, em regra apresentando, manchas, pintas ou desenhos.
  A inflorescência é lateral, reta, ereta, brota da base do pseudobulbo, racemosa ou paniculada, apresentando pequenas flores espaçadas, ressupinadas, de cores claras e pouca substância, até semi transparentes. As sépalas e pétalas são livres, diferentes entre sí. O labelo é trilobado, apresentando calcar na base. A coluna é curvada, com pé, apresenta antera apical com duas polínias ceroides, presas diretamente ao viscídiorostelo não salientado na extremidade da coluna, e caudículos pequenos ou ausentes.
          Quanto ao seu cultivo atentar que, ainda que terrestre, sua raízes devem permanecer acima da terra, levemente encobertas e com bastante folhas, pedaços e galhos e ou outros substratos leves, jamais enterrar de vez na terra e umedecer demais.

STANHOPEA OCULATA

Stanhopea Oculata, na foto abaixo a planta por inteiro, com sua floração em plenitude.

    Nesta foto o conjunto de flores, na busca de outra tonalidade, para melhor "sentirmos" as flores.

    Mais uma foto, desta feita, uma das flores em detalhe, cores lindas, perfume inebriante, alguns reconhecem como sendo de chocolate branco e forma extraordinária.

                        Mais uma foto e flor em outra posição, maiores detalhes são observados.

                       Nova foto, e o conjunto de flores para outra observação, maior clareza, nos detalhes.

    Outra foto, e mais detalhes, numa nova posição das flores.

     Minha planta veio de longe, a mais de dez anos, quando a trabalho, estive em Marú RO e tive o privilégio de ir acompanhar de perto uma derrubada de árvores na floresta do amazonas. Grandes árvores demarcadas numa exploração legal, subordinada ao Ibama. Me foi autorizado recolher e trazer as orquídeas que encontrasse, desde que estivessem nas árvores derrubadas. Evidente, foi o que fiz. Dentre estas havia um planta pequena, que acabou por se desenvolver aqui no sul. Estava num vaso e cresceu, mas nunca dava flores. Até que chegou o dia em que necessitei transportá-la para um vaso maior, minha surpresa, haviam umas duas espécies de hastes endurecidas na parte inferior do vaso, presas no recipiente.  Fui a luta, pela planta em minhas pesquisas cheguei a Stanhopea. Minha primeira medida foi colocar a planta num vaso de xaxim, acrescido de outros substratos. Deu certo, tempos depois, justamente nesta mesma época do ano, minha maravilhosa surpresa. Uma floração saindo por baixo do vaso de xaxim...a bela Stanhopea Oculata, como depois consegui identificar.       

Segundo a Wikipedia Stanhopea é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por Hooker utilizando-se de material de J.Frost em Botanical Magazine 56: t. 2948, em 1829. A Stanhopea insignis Frost ex W. Hooker é a espécie tipo deste gênero. O nome do gênero é uma homenagem a Lord Philipp Henry Stanhope, orquidófilo inglês.
Plantas relativamente difíceis de cultivar, são muito ornamentais pelas suas grandes e complicadas flores perfumadas, que entretanto duram apenas dois ou três dias. As principais diferenças para distingui-las residem no formato do labelo e número de flores.
Sua distribuição, da Stanhopea agrupa cerca de cinqüenta espécies epífitas, eventualmente rupícolas, de crescimento cespitoso, distribuídas do México ao sul do Brasil, normalmente crescendo à sombra das matas úmidas ou sobre rochas abrigadas, onde há grande depósito de detritos.
A maioria das espécies, incluindo as mais extravagantes e coloridas, concentram-se no MéxicoAmérica CentralColômbia e Equador, apenas seis espécies existem Brasil, podendo chegar a oito, conforme o autor que consultemos. Suas espécies são bastante variáveis, parecidas, e difíceis de descrever de modo que o número de espécies consideradas aceitas não é consenso.
Quanto a descrição as Stanhopea podem ser divididas em três grandes grupos, um que sempre apresenta inflorescências com duas flores, de labelo mais inteiro e sistema de polinização mais simples; outro com inflorescências bastante floribundas e polinização mais complicada, onde o inseto, como em Coryanthes, cai dentro da flor e labelos mais complexos divididos em três partes bem distintas; e o último, ao qual pertencem quase todas as espécies Brasileiras.
São plantas grandes, com pseudobulbos ovóides mais tarde sulcados longitudinalmente, agregados, verde escuros, unifoliados, na base guarnecidos por Baínhas. As folhas são pecioladas, herbáceas, plicadas, e apresentam diversas nervuras dorsalmente salientes. A inflorescência pendente brota da base do pseudobulbo, crescendo para baixo, e comporta de duas a dez flores grandes, de estranha estrutura, cujo ovário normalmente esta recoberto por ampla bráctea.
flores possuem sépalas grandes largas e côncavas, de consistência carnosa e aparência cerosa. A sépala dorsal parecido porém algo menor. As pétalas são pequenas, por vezes onduladas, e muito curvadas sobre a sépala dorsal. O labelo por vezes é bastante complexo, carnoso, rígido, com hipoquílio, ou a parte do labelo próxima da coluna, muito carnoso e côncavo, mesoquílio, ou a parte intermediária do labelo, e epiquílio, ou extremidade do labelo, largo por vezes com dois apêndices em forma de cornos. Acoluna em regra é longa e carnosa, arqueada de modo a ficar com a antera e o estigma sobre o epiquílio, atenuada para a base, com duas grandes asas na extremidade.antera terminal uniloculada com duas polínias cerosas.
Para seu cultivo, pela maneira como cresce sua inflorescência é imperativo cultiva-las em gaiolas de madeira. Ao acrescentar-se um pouco de areia e madeira podre ao substrato serão obtidos melhores resultados. Por serem plantas que ocupam considerável espaço, e cujas flores duram muito pouco, muitos orquidófilos deixam de cultiva-las, preferindo ocupar o espaço com espécies de gêneros menores, com flores mais duráveis.

Quem sou eu

Minha foto
Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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