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terça-feira, 3 de março de 2015

OECEOCLADES MACULATA

           PLANTA IDENTIFICADA Nº 0027

            Minhas plantas, quatro vasos, vieram, por incrível que possa parecer, de uma área que foi vendida para futura instalação de um condomínio residencial, dentro da cidade do Rio de Janeiro, no bairro Freguezia, nos arredores da Estrada do Capenha. Quando as encontrei, a trabalho, exatamente num local com construção prevista, estavam inclusive com haste floral. Propus retirá-las para salvá-las, os empresários não tinham a mínima idéia do que se tratava, muito menos que fossem orquídeas. Evidente que vieram comigo.

Abaixo uma foto com flores e botões.
 
                                      Nesta, a flor com maior aproximação.

                                       Uma das plantas, recém replantada e já florindo.

    Segundo a Wikipédia a OECEOCLADES é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae).Foi proposto por John Lindley, publicado emEdwards's Botanical Register 18: sub pl. 1522, em 1832. É tipificado pela Œceoclades maculata (Lindley) Lindley, anteriormente conhecida como Angræcum maculatum Lindley, o lectótipo foi desigando por Lindley em J. Proc. Linn. Soc., Bot. 3: 36, em 1859.
           O nome deste gênero é uma palavra híbrida do gregoοικειος (oikeios), que significa “de casa”, e do latimclades, que significa “destruição” (este, por sua vez, tem origem no verbo grego κλάω: quebrar), numa referência à mudança de gênero pela qual a planta passava.
       O gênero Œceoclades conta entre trinta e quarenta espécies, frequentemente terrestres ou humícolas, raramente rupícolas ou epífitas, todas africanas, apenas uma também encontrável por toda América tropical, desde o Sul da Flórida até a Argentina, e por todo o Brasil. Por tratar-se de gênero com grande número de espécies, variados são seus habitats, no Brasil, de matas secas e arenosas.
     Possuem pseudobulbos pequenos ou muito pequenos, frequentemente muito aglomerados, entremeados por fibras secas de antigasBaínhas, as folhas, de uma a três, são grandes quando comparadas ao tamanho dos pseudobulbos, coriáceas, persistentes, de lâmina plana, em regra apresentando, manchas, pintas ou desenhos.
  A inflorescência é lateral, reta, ereta, brota da base do pseudobulbo, racemosa ou paniculada, apresentando pequenas flores espaçadas, ressupinadas, de cores claras e pouca substância, até semi transparentes. As sépalas e pétalas são livres, diferentes entre sí. O labelo é trilobado, apresentando calcar na base. A coluna é curvada, com pé, apresenta antera apical com duas polínias ceroides, presas diretamente ao viscídiorostelo não salientado na extremidade da coluna, e caudículos pequenos ou ausentes.
          Quanto ao seu cultivo atentar que, ainda que terrestre, sua raízes devem permanecer acima da terra, levemente encobertas e com bastante folhas, pedaços e galhos e ou outros substratos leves, jamais enterrar de vez na terra e umedecer demais.

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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