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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

ANACHEILIUM (OU PROSTHECHEA) VESPA VARIEDADE DOURADA COM PINTAS

          PLANTA IDENTIFICADA Nº 0161

Nesta foto, uma das flores em detalhe para melhor observarmos suas características.

          Possuo duas plantas desta variedade lá no orquidário, é outra cuja origem demanda a derrubada de mata lá nos arredores de Nova Trento SC, cuja história já andei contando em outra postagem.

          Trata-se de planta em tudo assemelhada ao Vespa Tipo, ou padrão, as mudanças decorrem por conta da flor, com sua tonalidade dourada e suas pintas, além do perfume, cujas nuances não consegui identificar ao que associar. Em minhas buscas em sites da Internet encontrei-as, todas elas, classificadas como sendo uma Vespa

          Trata-se de uma variedade com ampla distribuição (já foram encontradas aqui no Rio Grande, em Santa Catarina (as minhas são de lá - Nova Trento), no Rio de Janeiro e até em Macho-Pichu, no Perú. 
       
        Na foto abaixo o vaso e sua floração.


                 Nesta foto algumas flores em maior aproximação.
 

       Em alguns sites a classificam como sendo uma Encyclia vespa (Vell.) Dressler .


      Conforme o site Orquídeas do Rio grande, foi descrita em 1831 como Epidendrum vespa por Vellozo, em 1971 foi transferida por Dressler para o gênero Encyclia. Em 1981 Pabst a transferiu para Anacheilium e em 1997 Higgins publicou-a como Prosthechea vespa, nome que hoje é aceito no Royal Botanic Gardens e também na lista da flora do Brasil, publicada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 

       Faz parte da subtribo Laeliinae, e tem larga ocorrência no continente sul-americano e também no México e América Central. No Brasil, não ocorreria apenas em alguns Estados do Nordeste (em princípio, Maranhão, Piauí e Tocantins). 
       Há variedades e espécies descritas nos séculos XIX e XX, posteriormente sinonimizadas ou não. , formando um complexo envolvendo a espécie e sinonímias, como Prostechea pachysepala(Klotsch) Chiron & V.P.Castro e Prosthechea elisaeA.vespa é uma planta robusta e vigorosa, encontrada tanto no interior de matas quanto a pleno sol, onde muitas vezes aparece como rupícola. Com rizoma lenhoso e ramificado, que espalha longas e fortes raízes brancas pela sua base, a planta forma grandes touceiras sobre galhos e pedras. 
Os pseudobulbos são fusiformes, medem de 15 a 25cm de comprimento por 2 a 3cm de largurae se apresentam com uma cor verde que fica tanto mais clara quanto maior a insolação que a planta recebe. 
Cada pseudobulbo porta duas, eventualmente três, folhas de 20 a 25cm de comprimento por 4 a 5cm de largura, com forma oblongada e ápice acuminado. 
A inflorescência surge do ápice dos pseudobulbos, entre as folhas, e pode passar de 30cm de altura, portando de 15 a 30 flores rígidas, de aspecto encerado e plástico, com variado colorido entre o amarelo creme e o marrom claro, com máculas escuras.
As sépalas são espatuladas e com comprimento de 1-1,5cm por 0,5-0,6cm de largura. As pétalas têm forma semelhante, mas são um pouco mais estreitas. com 1-1,2cm de comprimento por 0,4cm de largura. 
A base do labelo é concrescida com a coluna em cerca de 2/3 do tamanho dela, formando praticamente uma peça única., com o labelo como uma plataforma adpressa à coluna, com a extremidade um pouco côncava. O labelo tem forma de ponta de flecha, com 1,3-1,4cm de comprimento por 0,4-0,5cm de largura. A coluna mede cerca de 0,7cm de comprimento. 
A planta floresce desde o fim da primavera até o meio do verão.
O nome ‘vespa’ seria referência à suposta semelhança das flores com uma vespa.


Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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