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quinta-feira, 26 de junho de 2014

ISABELIA PULCHELLA

      PLANTA IDENTIFICADA: Nº 0244  

      Esta pequena jóia da natureza, uma graça em forma e cor, anteriormente não identificada, consegui identificar como sendo uma Isabelia Pulchella.
  
    Na foto abaixo podemos acompanhar seu desenvolvimento.


   O vaso visto por inteiro para se ter uma melhor ideia da decoração projetada.


Esta pequena jóia da natureza, uma graça em forma e cor, anteriormente não identificada, consegui identificar como sendo uma Isabelia Puclhella, evidente, se trata de uma Micro e é Gaúcha a sua origem, foi encontrada bem pertinho em uma velha Nogueira. 
    
    Já pude averiguar que ela se propaga com rapidez, existem muitos exemplares, inclusive dentro da cidade de Porto Alegre, até mesmo nas grandes árvores existentes lá no Jardim Botânico. Por ser muito florífera, quando em flor, é bastante fácil percebe-la na natureza.

Minha capacidade como fotografo foi reprovada, necessito urgente de uma máquina com maior capacidade na hora de captar toda beleza e nuances das micros.

 Segundo a Wikipedia a Isabelia é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto pelo Botânico João Barbosa Rodrigues em Genera et Species Orchidearum Novarum 1: 75, em 1877, quando descreveu a Isabelia virginalis, sua espécie tipo. São pequenas plantas epífitas originárias do sudeste e sul brasileiros, de porte e com hábitos parecidos aos de Sophronitis e Constantia.
        O nome deste gênero é uma homenagem à princesa Isabel, regente do Império do Brasil.. A rigor, o nome deveria ter sido "Elisabethia", derivando do nome latinizado da princesa: "Elisabeth Princeps".
Como cada uma das três espécies constituía um gênero a parte, todas possuem suas particularidades, no entanto todas apresentam pseudobulbos monofoliados com folhaslineares, inflorescência solitária ou pauciflora, de flores com papo ovariano externamente visível, formado pelo pé da coluna ligado à base do labelo.
      Quanto a descrição o  gênero anteriormente conhecido como Neolauchea, do qual a única representante hoje é chamada Isabelia pulchella, tem rizomaalongado e pseudobulbos monofoliados, muito espaçados, com uma só folha muito longa e estreita, muito acanoada, que à primeira vista parece ser semiterete.
       O gênero anteriormente conhecido como Sophronitella, do qual a única representante hoje é chamada Isabelia violacea, é mais robusto que as outras espécies, com rizoma mais curto, pseudobulbos muito mais robustos, com uma folha coriácea, quase plana alongada. Esta espécie é a única apresenta mais de uma flor por inflorescência, até três.
       O gênero anteriormente conhecido como Isabelia, do qual a única representante era a Isabelia virginalis, apresenta com rizoma curto e rasteiro com pseudobulbos de folhasaciculares Baínhas, guarnecidos por Baínhas formadas por uma trama de fibras frouxamente entrelaçadas como se estivessem embrulhados em um tecido de juta.
        Existe um híbrido natural de Isabelia pulchella com Isabelia violacea, que antes da alteração de gêneros era conhecido como Isanitella x pabstii e com a unificação passou a se chamar Isabelia x pabstii.
        Como minhas fotos não expressam com muita precisão a flor e suas formas, peguei emprestada a foto abaixo, lá do mesmo site.
BIFRENARIA AUREOFULVA

 
 
Minhas fotos não estão reproduzindo as cores vivas desta orquídea, de um alaranjado brilhante, com muita vida, mas ei-las a enfeitar minha casa, para meu deleite.
 
Possuo apenas três exemplares, todos eles provenientes lá da derrubada de mata nas proximidades de Nova Trento, lá no ido ano de 2000.
 
Segundo a Wikipédia a Bifrenaria aureofulva é uma espécie de orquídea epífita de crescimento cespitoso que existe do Rio Grande do Sul a Bahia e Minas Gerais, no Brasil,[1] onde habita florestas úmidas.
Pertence ao grupo das Bifrenaria pequenas, classificadas ocasionalmente nos gêneros Adipe ou Stenocoryne.
É a espécie mais comum e também a mais fácil de reconhecer por suas flores alaranjadas, de tons claros até o mais comum muito intenso, praticamente sem manchas de outras cores, exceto ocasionais listas nas pétalas e sépalas ou pequenas pintas mais escuras no centro do labelo e também por suas flores estreitas que quase não se abrem. 
 

terça-feira, 24 de junho de 2014

MAXILLARIA RUPESTRIS

Vasos em flor... 






Detalhamento das flores, que são de um amarelo claro, com poucas pintas avermelhadas na parte externa da pétalas, sendo branco o labelo.


Minhas mudas são todas elas originárias de uma touceira encontrada na serra do mar, em derrubada de mata efetuada junto a rodovia que liga Brusque a Nova Trento, lá em Santa Catarina, no ido ano de 2000. Aliás, muitas das minhas orquídeas nativas, quando da serra do mar e região sul, tiveram sua origem nesta derrubada de mata, de grande extensão, pois constatei e recolhi dezenas de espécies naquele local. 

Algumas variedades de Maxillarias são muito assemelhadas, de alguma forma todas elas "parecem" ter origem na PICTA, de cores mais quentes e expressivas.

Segundo a Wikipédia, atualmente intitulada Brasiliorchis, se trata de uma espécie botânica, originária do Brasil e Argentina, pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Trata-se de espécie muito variável, com morfologias diversas, que foram descritas com muitos nomes diferentes ao longo dos anos. Na realidade trata-se de um grupo de espécies de difícil separação modernamente consideradas mais como um complexo de espécies. Até recentemente eram classificadas no gênero Maxillaria, e é desta forma que ainda prefiro sua identificação. 

Possuo  inúmeras mudas e estou sempre disposto a efetuar trocas, basta me contatar.



LARANJA DA BAHIA

LARANJA DA BAHIA, BAIANA ou, como a chamamos aqui no Rio Grande, de UMBIGO.



Este pé de laranja chegou as minhas mãos como um presente, estava em um vaso junto a uma sacada de apartamento, e minha filha Patrícia, sentindo que sofria por falta de espaço para suas raízes, passou-a as minhas mãos. Plantada que foi em terra fértil, adaptou-se e já começa a produzir frutos, e, SURPRESA, trata-se da espécie de UMBIGO, como prefiro denominar.

Quem já não comeu, gomo a gomo, uma laranja de Umbigo, lagarteando ao sol, num dia de frio de renguear cusco, saboreando sua maravilhosa doçura, não sabe o que esta perdendo. É uma das experiências que qualquer ser humano um dia deveria curtir em compassada volúpia, pois dá-nos a medida extrema de um prazer para lá de simples e ao mesmo tempo, soberbo!

Segundo a Wikipédia é originária da Bahia, esta variedade não possui sementes e sua casca é grossa, de um laranja forte é fácil de retirar. Sua polpa é consistente, granulada e de um alaranjado vivo.[1] [2] É uma laranja grande, com uma protuberância ou cavidade carnuda no lado oposto à hate, a que deve seu apelido de laranja-de-umbigo.[3] Este "umbigo" é na verdade uma segunda laranja que nasce
nesta extremidade, mas não se desenvolve completamente.[4]
Os pés de laranja-da-baía têm grande porte. Suas copas de folhas verde escuras e grandes, são arredondadas e com muita folhagem. Podem produzir de 150 a 250 kg de laranjas por árvore. Seus frutos maturam geralmente entre abril e junho, com pico em maio.

História:
A laranja-da-baía é provavelmente uma mutação natural que teria ocorrido na Bahia, por volta de 1800.[2] Acredita-se que tenha se originado da laranja-seleta.[1]
Suas mudas passaram a ser disputadas. Mudas foram enviadas pelos serviços diplomátidos dos Estados Unidos pra Riverside, na Califórnia. Daí saíram as mudas que se espalharam não só pelos EUA, mas pelo mundo, agora chamadas de Washington Navel.   

terça-feira, 10 de junho de 2014

PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA


PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA, nas cercanias da cidade de São Raimundo Nonato PI - uma viagem ao passado!


Esta viagem ocorreu em setembro de 2012, além da montanha curtida e desgastada de chuva e sol, na erosão dos tempos, foi como viajar num túnel do tempo, vendo as pinturas rupestres incrustradas nas paredes de arenito.

Na foto abaixo uma parte da montanha e claro, o ator principal desta viagem...EU!

Na sequência curtam algumas fotos dos desenhos rupestres que encontrei na montanha, são absolutamente sensacionais e denotam que os índios que habitavam o local no longínquo passado eram artistas de primeira grandeza...souberam traduzir de forma magnífica as suas fragilidades e urgências.





E para finalizar uma outra imagem da montanha.








CAFERANA (BUNCHOSIA ARMENIACA) ou FALSO GUARANÁ

Caferana (Bunchosia Armeniaca), ou Falso Guaraná.

Esta frutífera está produzindo frutos lá no meu pomar, as sementes foram trazidas de Alta Floresta-PE, ganhei como se sendo Guaraná, porém não é, como pude comprovar por fotos, e por informações de parceiros no Face, trata-se da Caferana, também conhecida por Falso Guaraná.


As flores são extremamente visitadas por abelhas e vespas melíferas, também os colibris as adoram.


Os frutos quando maduros ficam bem vermelhos, só então devem ser colhidos, trata-se de visualização diária, porque senão passam do ponto e você os perde.



Na santa curiosidade que Deus me deu, estou sempre procurando novos sabores para os meus licorizados, e, informo para vocês, a frutinha acabou por se revelar uma essência maravilhosa.


Já possuo diversas mudas e selecionei sementes, quem se interessar, me contate.


MANDACARU (CEREUS JAMACARU) ou CARDEIRO


Fotos do Mandacaru em sua segunda floração, neste mês de março 15, seriam três, mas uma abortou, e não foi desta vez que a flor se fez fruto.

 Nesta foto uma das flores já aberta, outra por abrir.

Mandacaru e sua primeira floração!

Flor Maravilhosa, consegui efetuar uma sementeira de fruta colhida no Maranhão, Bacabal, e hoje tenho dois pés com uma primeira floração, sem segurar o fruto, lá no alto Viamão RS.

Em viagem efetuada a Bacabal MA, para trabalho junto a Província Franciscana Nsa Sra Assunção, na sede da Entidade, consegui a fruta acima, é o Figo do Mandacaru.

Segundo a Wikipédia, o Mandacaru (Cereus jamacaru), também conhecido como cardeiro, é uma planta da família das cactáceas. É comum no nordeste brasileiro, atinge até mais de 5 metros de altura.

Existe uma variedade sem espinhos, usada na alimentação de animais. A variedade comum é altamente espinhenta e também é usada na alimentação de animais, quando seus espinhos são queimados ou cortados. O mandacaru resiste a secas, mesmo das mais fortes.
As flores desta espécie de cactos são brancas, muito bonitas e medem aproximadamente 30 cm de comprimento. Os botões das flores geralmente aparecem no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja, desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar. Seu fruto tem uma cor violeta forte. A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e é muito saborosa, servindo de alimento para diversas aves típicas da caatinga, como a gralha-cancã e o periquito-da-caatinga.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

PEPINO DA INDIA (OU MAXIXE)

       Para mim uma nova descoberta, efetuada aqui em Bacabal MA, na residência dos Freis da EFRAMA. Momento em que sou um devorador de verduras e frutas, já "chorei" alguns exemplares da fruta, logo levarei sementes, e de quebra algumas mudas, pois não é que esta variedade pode ser propagada por ramos.

    Na foto abaixo uma vista geral de como a planta se esparrama e forma sua parreira, com visão de baixo para cima.

          Seus frutos 

E nesta foto, a planta por inteiro, vista na parte superior.





















                  Já nesta foto, alguns frutos pequenos.


         Aviso, provei e gostei, isso que só coloquei sal, imaginem agora com Azeite de Oliva e um Balsâmico, logo descubro.
       Na cozinha, aqui me informaram, que é possível fazer um ótimo refogado com carne de gado, veremos, panela nele.

      Quem souber maiores informações a respeito, seja no esclarecimento pleno da sua origem, que o tio  Google não me informou com precisão, ou como alimento e receitas, talvez, não se acanhem, seremos gratos, EU e aqueles com quem partilho minhas descobertas.

     A boa notícia é que os galhos (ramos) que vieram comigo desde Bacabal no  Maranhão, que foram prontamente plantados, já estão crescendo e transformando em belas plantas, neste verão teremos um novo fruto para ser degustado aqui no alto Viamão.

RODRIGUEZIA DECORA


RODRIGUEZIA DECORA


Esta graciosa Rodriguezia Decora, foi encontrada na Serra do Mar, nos arredores de São José dos Campos, já na descida para as praias paulistas, indo para Ilha Bela. No sitio das irmãs haviam dezenas se sustentando de forma desordenada nas laranjeiras e limoeiros do arvoredo local. É claro que chorei mudas e estão comigo até hoje, esta é uma das espécies colhidas.
Segundo a Wikipédia a  Rodriguezia é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por Ruiz & Pavón em 1794, publicado em Flora Peruvianae, et Chilensis Prodromus 115. A espécie tipo é a Rodriguezia lanceolata Ruiz & Pavón. O nome deste gênero é uma homenagem a Manuel Rodriguez, botânico espanhol.
DISSTRIBUIÇÃO: Rodriguezia agrupa cerca de quarenta e cinco espécies epífitas ou rupícolas, de crescimento cespitoso ou ascendente e aéreo, distribuídas pela América tropical desde o México ao noroeste da Argentina, com concentração em duas áreas diversas, a saber, no norte e noroeste da Amazônia e na Mata Atlântica do sudeste do Brasil, ocorrendo em situações diversas, cerca de metade delas registradas para o Brasil.
DESCRIÇÃO:
Rodriguezia divide-se em dois grupos de espécies de portes bem diferentes. Um dos grupos, de crescimento cespitoso, com rizoma curto, pseudobulbos muito pequenos, alongados, quase totalmente ocultados por muitas Baínhas foliares imbricantes, com folhas espessas, lanceoladas, acanoadas, e inflorescência curta, arcada ou pendente, com muitas flores.
O outro grupo, antigamente classificado como gênero à parte com o nome de Burlingtonia, é composto de plantas de crescimento escandente, com rizoma bastante comprido, rijo e fino, raízes adventícias longas e numerosas, pseudobulbos ovais, muito espaçados, sempre parcialmente visíveis, com poucas Baínhas foliares, estas muito menos carnosas que no outro grupo, mais elípticas e planas, e rácimo ereto longamente pedunculado com poucas flores na extremidade. Em ambos os casos os pseudobulbos são lateralmente comprimidos e a inflorescência brota das axilas das Baínhas que guarnecem os pseudobulbos.
As flores têm pétalas e sépalas dorsais coniventes, aproximadamente de igual tamanho, ou por vezes pétalas bem maiores, enquanto as sépalas laterais normalmente fundem-se, na base ou em todo o comprimento, formando um esporão ou mento saquiforme, sempre mais curto que o ovário. O labelo é simples, geralmente tem a mesma cor das pétalas e sépalas, com lobo mediano de extremidade bilobulada, na base prolongado em saco livre ou soldado à face ventral da coluna, com numerosas carenas paralelas de comprimentos diversos, comum amarelas, e que devem ser observadas para diferenciar algumas das espécies. A coluna é bastante curta, claviforme, com dois longos prolongamentos de margens pubescentes que guarnecem os lados da antera, e dois apêndices inferiores a ela de modo a formar uma espécie de tubo que conduz ao estigma. A antera é apical, uniloculada, com duas polínias.
FILOGENIA: Rodriguezia compõe um dos sete subclados de gêneros, que coletivamente se constituem em um dos cerca de dez grandes clados da subtribo Oncidiinae. Outros desses sete subgrupos são formados por gêneros tais como Comparettia, Capanemia, Leochilus, Notylia, etc.

Quem sou eu

Minha foto
Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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