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terça-feira, 26 de agosto de 2014

ACIANTHERA APHTHOSA

Identifiquei esta planta como sendo uma Acianthera Aphthosa. Florido nesta momento lá em casa. Em 23/08/2014.  


 Eis a flor, desta feita a fotografia conseguiu captar de forma exemplar a flor e suas nuances. Muito bonita, não é mesmo!


            Esta planta é unica aqui no meu orquidário, lembro como se fosse hoje, o dia em que a encontrei, lá pelos idos de 1999, em mata derrubada nas encostas das montanhas que cercam Nova Trento/SC. A coisa estava séria por lá, muita mata nativa era derrubada sem dó nem piedade.



           Era uma muda pequena que eclodira junto as raízes de um Catasetum. Quando a separei e replantei não tinha a mínima idéia da espécie em questão. Mas, como vêem, ela vingou, a primeira vez que floriu foi em 2008, de lá para cá, todos os anos vem me presenteando com suas pequenas e preciosas abordosadas inflorescências.  Não tem perfume...pena.  

              Só sei que são centenas de variedades dentro da espécie.


Segundo a Wikipedia a Acianthera aphthosa é uma espécie de orquídea (Orchidaceae) que existe no sul e sudeste do Brasil, além da ColômbiaEquador,PeruParaguai e Bolívia.1 Pertence à secção Sicaria, subseção Sicaria do gênero Acianthera, caracterizado plantas de crescimento cespitoso, com caules secundários, também chamados ramicaules, com a secção superior triangular, mais largos junto a folha que na base, inflorescência subséssil com poucas ou muitas flores, segmentos florais frequentemente espessos, ou levemente pubescentes ou papilosos, em um grupo composto por plantas mais fibrosas e resistentes, com ramicaule canaliculado, sem asas ou com asas estreitas, cuja folha não parece uma continuação do ramicaule, ou seja, a ligação entre os dois é clara. Esta espécie distingue-se das demais ser a única com ramicaule com asas estreitas, pouco comprimido no ápice; sépalas livres de interior liso; folha de base cuneada; labelo de margens convexas, espessas e obtusas com par de calos espessos; e sépalas apiculadas. Flores de cores muito variáveis, frequentemente escuras.

MAXILLARIA MADIDA

Eis um vaso de uma variedade da Maxillaria Madida, floridos uns quatro lá em casa, justo agora, em 23/08/2014. Neste, a folhagem ficou tão vigorosa, que as flores ficam escondidas no seu meio.

Não chega a ser uma micro, e expande uma cerosidade linda, como é possível ver no detalhe da flor abaixo.

Esta é uma variedade dentro da espécie que possui algumas variações, e existem bem poucos estudos para definir suas possíveis novas denominações.
Minhas plantas vieram de Minas Gerais, das montanhas de onde se extrai minério de ferro.
Quando estive em Igarapé, cidade que faz parte da região metropolitana de BH, a trabalho, escutei um ensurdecedor barulho de explosões. Fiquei sabendo que estavam derrubando praticamente toda uma montanha nos arredores. Como estava de moto, a tardinha fui visitar o local e constatei que centenas de orquídeas vinham sendo drasticamente arrasadas e perdidas. Falando com o gerente do campo de exploração, perguntei se não poderei salvar algumas mudas. Ele não só me autorizou retirar quantas quisesse, demarcando uma área, como liberou um termo para que eu pudesse levá~las comigo. E foi assim que muitas espécies vieram para o RS e ainda estão comigo.   

Outro vaso, com o mesmo padrão, florescendo mais tarde, agora, em 22/09/2014:
        Flor deste vaso em detalhe, realmente o mesmo padrão, Madida mesmo:

COELOGYNE FLACCIDA

Vaso florido lá em casa, agora, 24/08/2014, desde o dia 17/08/2014: 

    Duas flores em recorte, na mesma data:

    Uma flor em recorte:

     Hoje possuo uns vinte vasos desta Coelogyne Flaccida, e todos eles tem origem em tres bulbos que me presentearam no ido ano de 2001, lá em Ourinhos SP.
     Com cuidados seu crescimento é bastante  expressivo, a cada ano, fui repartindo vasos e novas mudas iam sendo replantadas.
     Trata-se de uma espécie do Sudeste asiático.
     Segundo a Wikipedia Cœlogyne é um gênero de plantas com aproximadamente 202 espécies que pertence à família das orquídeas, ou Orchidaceae. São facilmente reconhecidas por sua robustez e abundantes flores, intrigantes e delicadas, frequentemente de cor creme, mas tambémbrancas, verdes ou alaranjadas, muitas das quais perfumadas durante o dia e que geralmente duram semanas.
Originárias de ampla área do Sudeste Asiático, e Sudoeste do Pacífico, a variedade deste gênero é muito grande. Há espécies grandes e pequenas, algumas têm pseudobulbos espaçados em vários centímetros, outras os têm amontoados, sempre com uma ou duas folhas. Suas flores crescem tanto do ápice dos pseudobulbos como de um broto novo e podem ser pendentes ou em inflorescênciaseretas. Em todas as estações há espécies floridas, porém a maioria floresce durante a primavera.
Algumas espécies são amplamente cultivadas em todo o mundo; entretanto, como a maioria delas cresce rapidamente, logo se transformam em um problema para colecionadores de orquídeas com espaço insuficiente. De modo geral os cultivadores escolhem umas poucas espécies para ter em suas coleções, mas elas estão sempre presentes.1
Existem registros da antiga utilização dos pseudobulbos de algumas espécies para fins medicinais na China, entretanto modernamente sua utilidade é exclusivamente ornamental.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

GOMESA CRISPA

Esta Gomesa Crispa se encontra florida neste momento lá em casa,  20/08/2014, é outra das orquídeas coletadas lá nas cercanias de Nova Trento SC, em uma grande derrubada de matas, lá nos idos de 1998.  

    O que você vê nas flores desta Gomesa ?
    Eu vejo um palhacinho...muitas orquídeas possuem formatos surpreendentes, com certeza esta é uma delas.


Abaixo, uma parcial da flor, esta espécie foi uma das primeiras orquídeas a fazer parte do meu orquidário, tenho por ela um carinho e costuma chamá-la de meu palhacinho preferido...    

    Segundo a Wikipedia aé um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceæ). Foi proposto por Robert Brown em Botanical Magazine 42: t. 1748, em 1815. A Gomesa recurva R.Br. é a espécie tipo deste gênero. São plantas de cultivo muito fácil, extremamente floríferas, algumas espécies bastante perfumadas
O nome deste gênero, foi dado em homenagem a "Bernardino António Gomes", um médico e botânico português, que teve seu nome latinizado para "Bernardinus Antonius Gomesius"
Agrupa cerca de dezenove espécies epífitas conhecidas e mais algumas não esclarecidas. São plantas de crescimento cespitoso, distribuídas pelo sudeste brasileiro, Paraguai e nordeste argentino, normalmente crescendo à sombra das matas úmidas da Serra do Mar e do interior.
É um gênero de plantas robustas ou mais delicadas com inflorescência racemosa multiflora, com flores cujos segmentos são sempre pálidos, esverdeados, esbranquiçados ou amarelados, ocasinalmente riscados de vermelho, com calos do labelo glabros ou pubescentes.
A maioria das espécies de Gomesa são muito semelhantes entre si, somente diferenciadas pela estrutura floral, e mesmo por essas algumas vezes com grande dificuldade, exceção feita à Gomesa glaziovii, que pode ser reconhecida pela planta, e poucas outras com características florais bem marcadas.
São plantas de porte médio com robustos pseudobulbos bifoliados, de perfil oblongo, lateralmente achatados, guarnecidos porBaínhas foliares na base. folhas herbáceas, oblongo-lanceoladas. O rizoma normalmente é curto, porém mais longo em algumas espécies. A inflorescência é racemosa, arqueada, repleta de pequenas flores, como já mencionamos, verdes, creme, amareladas ou alvacentas, e brota das Baínhas dos pseudobulbos.
As flores possuem sépalas de margens lisas ou crespas de forma oblongo-lanceolada, as laterais parcialmente concrescidas em algumas espécies e totalmente livres em outras, e um pouco mais compridas que a dorsal, pétalas lanceoladas, labelo mais ou menos unido à coluna, cerca do mesmo comprimento dos outros segmentos florais, sempre de perfil sinuoso com a extremidade reflexa, fortemente arcado no meio, formando um joelho, com o disco completamente glabro apresentando dois calos longitudinais.
    

terça-feira, 19 de agosto de 2014

MAXILLARIA SPEGAZZINIANA

Esta Maxillaria Spegazziniana, um bela Micro, é filha única lá em casa.

Neste momento apresenta apenas a flor da foto, e mais um botão. A ocorrência desta pequena Micro vai desde o Rio Grande do Sul até a Argentina.
Minha planta foi coletada em derrubada de árvore a beira de um córrego, estava já caindo no leito do riacho, em propriedade nas cercanias de Vacaria RS.
Outras haviam no mesmo local, até hoje me arrependo por não ter salvo todas...Se bem que realocamos algumas mudas em árvore da mesma espécie, um tanto distante do riacho.


Na foto abaixo não consegui captar toda a expressividade da pequena micro. 

Para que tenhamos uma idéia melhor da beleza desta pequena planta peguei emprestada a foto abaixo, de postagem efetuada pelo fotógrafo abaixo identificado, de belíssima qualidade:  
Thièrs Wilberger



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

DENDROBIUM NOBILE LISASIANO, naturalmente, um hibrido.

Florido lá em casa desde o dia 11/08/2014:


Vaso com as flores quase completamente abertas, ainda com alguns em botão, neste ano de 2014:

           Minha muda original foi adquirida em São Paulo, junto ao Mercado Público, na época, há uns oito anos, me encantou com suas cores, não resisti e ei-la aqui em casa produzindo flores e keikes (mudas que se formam no caule quando este para de produzir flores, ou por excesso de água). 

Segundo a Wikipedia o Noble Dendrobium, Dendrobium nobile, é um membro da família Orchidaceae . Tornou-se um popular planta da casa decorativo cultivada, porque produz flores coloridas no inverno e na primavera, numa época em que pouco mais é em flor. É também uma das 50 ervas fundamentais utilizados na medicina tradicional chinesa , conhecida como shí hú ( chinês : ) ou shí hú LAN ( chinês : å ° .) Dendrobium nobile é um dos membros mais difundidos ornamentais de família das orquídeas . Suas flores são variegadas de cor, sombreamento do branco ao rosa e roxo, e as muitas variedades cultivadas diferentes produzem diferentes flores de tamanho e cor.
Dendrobium nobile é uma planta nativa epífitas ou rupícolas para o sul da China (incluindo o Tibete ), o Himalaia ( Índia , Bangladesh , Assam , Nepal , Sikkim , Butão ) e Indochina ( Mianmar , Tailândia , Laos , Vietnã ). A espécie também teria naturalizada no Havaí. [9]
Dendrobium nobile ocorre em florestas de planície e montanha, muitas vezes cobertas de musgo em rochas calcárias. Ele tem folhas persistentes em forma de cinta, e floresce principalmente no inverno e primavera. Produz curto, 2-4 cachos floridos, perfumado, de cera, e altamente variável na cor, surgindo a partir dos nós superiores da bastões folheadas e sem folhas.

Dendrobium nobile é um sympodial orquídea que faz pseudobulbos . Quando o ciclo de vida da planta mãe termina produz pequenos deslocamentos, continuando a vida da planta. A nova fábrica, em seguida, passa pelo mesmo ciclo. A haste é erecto e durante o período de floração flores formar ao longo de todo o comprimento da haste. Esta semente contém é monocotiledônea que é formar uma única folha, e a planta tem raízes brancas finas que se ligam a uma outra planta ou objeto tornando-se uma epífita planta.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

COTIDIANO FACE 36

Cotidiano Face 36

Hoje, neste Cotidiano vou lhes contar uma história, na verdade trata-se de uma experiência relativamente macabra porque passei.  Sem exageros todavia, porque estou bem e até mais esperto e lúcido, pois sobrevivi, não é mesmo, afinal estou aqui lhes contando a história...

A foto abaixo é do cabideiro, só para dar uma idéia do quadro numa mente meio adormecida...

                                                                     *

Volto de viagem, quando chego em casa já é quase uma da manhã, e, confesso, estou absolutamente me sentindo esgotado fisicamente, pois além da viagem desgastante, vim de BH, encarando conexões demoradas, a semana foi bastante operosa.
Como sempre sou recebido com muita alegria pelos meus cães, mas desta vez a festa é bem pequena, logo me recolho e vou buscar a tão bem vinda cama caseira.
Jogo a mala num canto, a bolsa do note acima da escrivania, já no meu quarto, roupas são retiradas as pressas, um pijama buscado aleatoriamente, vestido quase sem percepção do que fazia, sem atentar a nadica de nada e caminha...antes mesmo de contar a terceira divã imaginária fui abençoado pelo sonífero apaziguador do sono.

Como pude verificar depois, ai pelas quatro da madrugada, fui acordado de repente, pelo alarido nervoso dos meus cães, algo ou alguém os estava  deixando muito irritados.
Em meu quarto, que fica no segundo piso da casa, existem duas portas, uma de persiana, toda fechada e outra com duas abas, com vidros, que dão para uma cobertura descoberta. Como a mesma é protegida por grades de ferro de boa espessura e muito resistentes, via de regra é desta forma que as mantenho. Percebem que a noite, de dentro do quarto, permaneço numa penumbra bem escura, mas com um visor bem iluminado para a parte de fora do imóvel. Seja pelo luar ou por luzes de lâmpadas que ficam acesas a noite, lá no pátio, aos fundos.

Casualmente no instante em que despertei eu estava dormindo sobre o ombro direito, portanto de frente para a porta e sua luminosidade...abri meus olhos e foi como se uma alucinação me paralisasse os sentidos, estanquei, silente e pasmo, sem acreditar no que via.

Entre minha cama e a luminosidade externa, a beira dela, um vulto de médio porte humano, com um chapéu na cabeça, parecendo estar meio encurvado, me observava em silêncio. Estático.

E os cães lá embaixo, latindo nervosamente...

Minha primeira reação foi sentir meu coração explodir em batidas frementes e descompassadas, em meu corpo uma rigidez tomou conta e me prendeu sob as algemas do medo e de um horror que eu jamais havia concebido pudesse sentir em minha vida. Senti-me absolutamente refém da situação. Pois o vulto permanecia ali, ainda estático, como se dono inquestionável da situação.

Eu confesso, não conseguia me mexer, apenas encarava o vulto e meu coração, bum, bum, bum, bum, bum...

Sou um cara relativamente forte, de posse de boa agilidade, mas não consegui atinar pensar com clareza, penso eu, durante um minuto, mais ou menos, e, olha, existem momentos, como comprovei,  que isso é tempo demais... 
 E o vulto ali, ainda me encarando!

Então, numa lentidão pasma, minha mente aflorou e me informou:

- Hei, tu tens uma pistola ai ao lado, dependurada no abajur ao lado da cama.

Ao entender a mensagem, muito vagarosamente, comecei a distender meu braço esquerdo que estava sob as coberta, em direção a pistola. Põe lentamente nisso...

Ela fica num coldre de se usar abaixo do braço, logo é destravar a presilha que a prende e ela cai na sua mão, foi o que fiz quando consegui empalmá-la. De presto a arma caiu na minha mão, empunhá-la foi questão de costume, rápido.

Então, tudo aconteceu muito rápido, dei um salto para os pés da cama, tendo jogado as cobertas na direção do vulto, que pareceu sentir a ação, pois se moveu, cai meio ajoelhado no piso do quarto, com a pistola já sendo engatilhada e mirando o peito que parecia se avolumar a minha frente.

Primeiro instante, fiquei ali, mira em riste, possesso.
Segundo instante, uma imagem surreal acabara de se formar a minha frente, e em mim uma risada nervosa se transformou numa gargalhada tresloucada.

Eu quase acabara de atirar no meu cabideiro de chão, pior, quase tivera um infarto ou me borrara por causa de um cabideiro. Um cabideiro de três andares, tomado de mantas e cintas nos dois cabides inferiores e laterais, com chapéus nos superiores laterais e no da  parte alta central.  Imaginem a forma, imaginem o vulto contra a luz exterior num quarto as escuras.

Culpada, minha secretaria que, na limpeza de fim de semana, o trocara de lugar, tirando-o do seu lugar usual, junto a parede que fica na continuidade da porta envidraçada, e, portanto, longe de formar imagens surreais. E eu não o percebera.

Fica a lição, ou o reaprendizado, somos produto de medos ancestrais,medulares, em nossa imaginação, de um nada podemos criar horrores.

Eis uma história em que a imaginação alterou uma realidade trivial, na percepção de uma mente embebida de sono, ou, seria, apenas imaginação de uma mente criativa.

---vai saber!

Erechim/RS, 13 de agosto de 2014.



terça-feira, 12 de agosto de 2014

RODRIGUEZIA OBTUSIFOLIA

Com flores ainda em botão esta pequena joia esta dando um espetáculo lá em casa.

Nesta foto dá para se ter uma idéia precisa de como a planta cresce, longos racimos e inúmeras raizes, que utiliza para se fixar em seus hospedeiros, adora as laranjeiras e assemelhadas.

A flor em si, delicada e levemente perfumada pela manhã, EU realmente curto esta espécie.

Possuo apenas duas plantas desta espécie, e são cuidadas com muito carinho, adquiri uma muda a beira de estrada, rodovia que liga São José dos Campos para as praias, nas mãos de mateiro, buscando sua sobrevivência. Já consegui separá-la e hoje são duas plantas.
Existe muita pouca informação a respeito desta orquídea, mas ainda estou buscando a respeito. Tão logo as consigo, irei repassar aqui.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

COTIDIANO FACE 35


Sou uma ilha
Cercado de ontens por todos os lados,
De tal forma que em mim se espraiam ondas repletas  de saudades intermitentes...
Exasperantes, por vezes,
Cativas de mim mesmo, por vezes...

Como toda ilha meus costados também são rochosos,
Neles explodem ondas musicais
Cantando amores como que emoldurados em memória de mim mesmo.
Ainda que pareçam dejá vu de vidas por mim não vividas.

Partimos todos nós, um dia, ou ficamos para traz, de uma forma ou de outra,
Como ilha não me é permitido deixar a mim mesmo,
Portanto sobrevivo apesar das perdas e dos ganhos,
Em contrassenso me permito saborear em devaneios o que já vivi!

...quimeras.

Não nasci para me contentar com memórias,
Ainda que ilha, em meus horizontes outras ilhas me transmitem sinais,
Pois somos um arquipélago de corpos vivos
Que aspiram se comunicar.

Tão simples e tão complexo,
Permitir-se construir uma ponte,
Tão perto e tão longe,
Permitir-se beber do encantamento em que serias fonte!




Gaspar/SC, 04 de agosto de 2014.

Quem sou eu

Minha foto
Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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