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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cotidiano Face 26


...navegando um sonho, ou uma viagem!

Cabeças pensantes ponderam,
Se fazem ação quando aceitam o próprio desafio,
Numa possibilidade de sonho, transgridem o lugar comum,
Usufruem da  persistência,
Conquistando em plenitude a tão almejada realização.

...onde cabem tais desígnios, seja pensante, pondere?

Em tudo, em todos, em todas as facetas da nossa humanidade,
Estudo, trabalho, humanização, harmonia com a natura,
No sensato bom humor,
E na maior e mais difícil das conquistas...no amor!

Dirias, é o coração que dita,  o amor!
Direi, sim...mas quem dá suporte para a sua sobrevivência  é a mente.

Dúvidas? Então se pergunte, aceitarias viver de amor e uma cabana?

Em apenas uma hipótese te permitirias desafiar tal condição,
Sentidos postos na humildade,
Passos libertos na simplicidade, pés no chão e calos em tuas macias mãos.

Concebes tal entrega? Havendo um sim...eu talvez te encontre,
Vamos então fincar as estacas para construir esta cabana,
Escolhendo como lugar de morada as margens de uma selvagem praia em mar,
Pois ali em tudo há sobrevivência, se há mar há peixe e guloseimas outras,
se há praia partilhamos algas e saciamos nossas sedes com águas de  cocos,
ou nos córregos de águas límpidas com suas nascentes;
sem esquecer que aves por lá gorjeiam nos ares, se reproduzem,
logo ninhos e ovos, tão fácil se alimentar;
roupas tão pouco necessitaremos, haveremos de fazer vir a tona nossa criatividade,
vestimentas se fazem com fibras de coco ou com folhas de bananeiras.

Ah, pensa ai,  não ter hora pra nada, simplesmente deixar a vida nos levar
No transpor dos dias o sol  com suas quenturas nos despertará amantes,
No transpor das noites serão seus frescores que amenizarão nossos suadores,
No decorrer dos dias serão nossas cumplicidades que farão dos outros seres meros figurantes.

Então, não é uma ideia a ser levada em consideração?

Ris...no entanto, possuíssemos mentes libertas de tantos compromissos sociais,
Pelos homens inventados para um universo de finalidades,
Quão rica e afortunada nos seriam as nossas equivalências,
Quão amorosa não seriam as nossas doações,
Num prisma de simplicidades amenas ao explorar profícuo das nossas emoções,
Seríamos amigos ao cumprirmos nossa sina de sobrevivência,
E amorosos sempre, seja no aconchego em concha para melhor dormirmos,
Ou  quando nos entregarmos sem  rédeas ao vivenciar pleno das nossas paixões!     


 São Paulo, 02/04/2014.  

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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