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sábado, 27 de fevereiro de 2010

POEMA XXIII

Lá me vou estrada afora buscando ultrapassar as marés das interpéries da humana vivência,
que não é fácil andarmos para a frente,
resolutamente,
quantas vezes caimos,
tropeçamos,
e nos levantamos a cada degrau vencido? ...ou cedido?

As imagens transcorrem diante dos meus olhos,
aflitos,
que dura surdez,
que cruel cegueira,
impede a humanidade de ouvir, ver e calar,
ante os alheios gritos.

A  guerra, o ego, a morte, o desespero da fome...
O pouco amor!

Que estúpido não é o homem ao buscar sua sorte.
Seu paraíso não é de paz - é de desterro;
sua busca não é de vida - é de morte;
sua luta não é de justiça - é de indiferença;
e sua esperança não é de amor - é a satisfação...do ego.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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