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sábado, 27 de fevereiro de 2010

POEMA XXXIII

Se na noite surge uma vaga esperança,
de se entender o porque da solidão,
é porque realmente o desamor ainda não tomou conta no nosso coração
edas nossas emoções.

Se somos um só na trilha de uma vivência,
o fato é que ou não nos sabemos fazer amar,
ou nós é que não sabemos dosar o poder do amor,
e não o sabemos conceber.

Há em toda procura
uma receita a lhe ditar a cura,
nos cabe aplicar a medida certa
e tomar a estrada do rumo absoluto,
onde não haja a dor ou o luto,
e seja a busca ao amor um apelo permanente
e resoluto.

Há na solidão uma realidade ativa,
esta na esperança que habita nossa alma
e a torna cativa, são reflexos do desamor.

Sofro o lamento o abandono profundo,
mas há uma renovação cotidiana em meu mundo,
nasce da comoção em que foi lançada minha alma...

Assim, dou nascitude a este poetar,
que, embora me exclua da convivência com o verbo amar,
me acalenta e me acalma,
torna profícua a chama da saudade,
pela mulher que já não me ama
e pela qual meu amor reclama.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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