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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cotidiano Face 8


Respondam com sinceridade:

Vocês já não estão hiper cansados de verem tantos desmandos, politicagens, corrupção e roubalheira por parte dos nossos representantes públicos, os políticos que este país tem produzido através da sua história, passada e presente?

Este é o meu caso, tenho ponderado muito a minha vida, e me perguntado inúmeras vezes, será que não está na hora de afrontar cara a cara, do tipo bala de canhão, aos poderosos de plantão e seus pedestais de barro?

E claro que, para isso, teria que desconsiderar o medo da perda,  da ausência do amor familiar, pois aos revolucionários não há lugar para salvaguardas, é conviver com possibilidades extremas...ação, adrenalina, dor, e por ser insubmisso, o derramamento de sangue!

Amar este país é sofrer incontáveis decepções, até quando nós, todos nós, vamos continuar assistindo como meros espectadores aos artifícios utilizados pelos nossos representantes para se manterem no poder.

Bolsas dos quintos dos infernos, na tutelagem de pessoas sonegadas de amor próprio que preferem esmolas ao aprendizado e ao trabalho.

Benefícios para assaltantes, e outros marginais, manos na podridão dos tóxicos e afins, na forma de salários e outras concessões.

Nas proteções exacerbadas para classes tidas como desprotegidas através de quotas perniciosas quando o fator determinante deveria ser a carência, não a cor da pele ou de débitos históricos de outras gerações, e tantas outras mazelas. A continuar assim vai chegar o dia em que, nós, tidos como a raça branca, que já nos sentimos alvos de preconceitos por sermos brancos, teremos que exigir nossos direitos, por sermos seus iguais.

Carrego nas minhas veias, como praticamente todos nós, neste país, um sangue mestiço, resultado do cruzamento de muitas raças (português, espanhol, francês, italiano e índio), que formou e forma o povo brasileiro de tão maravilhosa índole. Meus filhos carregam outros tantos a mais...

Então, que quota merecemos nós que batalhamos pelo trabalho e pelo crescimento, graças a educação e o respeito ao próximo que recebemos dos nossos pais?!

Quanto a mim me nego ao prisma cultuado hoje por tantos, do levar vantagens, sabe-se lá em que instâncias de dor e penúria, nos destinos espoliados à saúde, segurança e educação;

Me nego por receber bolsas que alcançarão preços impagáveis, onde se dá o peixe e não se ensina a pescar, onde  a única explicação é a óbvia, busal e miséria são rentáveis.

Me nego a acreditar que é protegendo marginais que vamos salvaguardar a sociedade,  e a mim mesmo e aos meus, que paguem seu preço e neste tempo de provação tenham trabalho e aprendizado, que retomem a vergonha na cara, para que quando retornarem ao nosso convívio sejam homens de bem.

O triste é que este contexto traz em seu bojo incomensurável possibilidade de luta fratricida, pois haverá de chegar o dia em que, por absoluta impossibilidade de se pagar a conta,  fecharão a torneira e os beneficiados costumazes desta verba, anacrônica ao bom senso, se revoltarão.

 A quem caberá se defender? ... a nós,  os verdadeiros devedores e pagadores desta conta, que mantemos esta corja no poder, sem reação, pois com  o nosso silêncio, autorizamos a manipulação política e a corrupção generalizada.

De tal forma que nos é esfregada na cara uma triste convicção, o povo brasileiro, nós, estamos corrompidos.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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