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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cotidiano Face 7

Vamos deixar rolar nossos pensamentos, dar liberdade e asas a imaginação, neste humano vivenciar o que será mais importante, o corpo e suas necessidades ou o espírito e suas transcendências.

 No que me diz respeito, me deixei levar...

                                                                        *
O dia e uma vida se cruzam em analogia,
 mas será o cair da noite que se fará apologia.

Ao nascer do sol, ao raiar de um novo dia, somos crianças,
fazedores de inocência;
ao meio dia jovens adultos,
donos do mundo e da verdade;
ao entardecer a maturidade iluminada,
em atalhos repartimos jornada e conhecimento;
ao pôr do sol, transcendemos a paz e nos despedimos da vida...

Mas é no nosso último olhar, na noite derradeira,
que esta descortina em imagens as colheitas vindouras daquele que nos será destino...
Anotem isso, melhor assumir, a última noite é nosso guia, nossa redenção, ou nossa perdição:
se em estrelas translúcidas e brilhantes a sua fotografia,
acordarás em braços de infinita amorosidade,
e voltarás mais vez ao viver terreno para iluminar aos que aqui ficam;
se em calmarias de suaves cores noturnas num transmitir de paz,
acordarás em braços de terno amparo
e te permitirão escolher como haverás de te fazer crescimento em nova jornada terrena;
se em negritudes ofuscantes mas ainda de efêmeras visualizações,
acordarás numa sala imensa
em cujas paredes se projetarão as cores de muitos arco-íris,
significa que poderás voltar para refazer e depurar tuas ainda malfadadas existências;
agora, se a noite fôr de abscuridades plenas,
na simetria dos teus temporais existenciais,
na ausência dos teus arrependimentos,
significa que já não tens perdão, nem volta,
é teu limite, e nem adianta então chorar, acabou teu tempo...

É Adeus, partirás para o nada e apagarão no tempo as tuas memórias...
Portanto...homem, apruma, recorda, pondera,
mais que carne és espírito,
a este deve ser dado o futuro, o rumo,
enquanto és passageiro,
em luz, no simples vivenciar dos que se doam irmãos, sinceros e humildes, no equilíbrio e no amor,
ele se faz infinito.

Neste estágio, é que Deus se faz verbo e diz:
...a ti, meu filho, te permito!
Entra na minha casa e reporte,
aos que merecerem tua palavra,
que sou real...e não um MITO!

Ufa...boa noite!

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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