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domingo, 28 de fevereiro de 2010

POEMA XVII

As horas continuadas da existência
vão-se filtrando por entre as mãos,
dedos afora,
e, eu, só,
neste habitat da saudade,
em que se permanecem as minhas emoções,
aviltadas de tédio e desamparo.

Saudade...flor a sangrar-me o desejo
de retornar a outrora,
quem me dera pudesse volver ao passado tempo viajor,
em que alicerçado aos meus braços
estavam os elos do amor,
na corrente do destino.

Ó Deus das venturas humanas,
habita novamente o meu viver com o fausto da felicidade,
não me deixa assim, jogado nos braços da dor,
nesta vida sem amor...nem fecundidade.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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