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domingo, 28 de fevereiro de 2010

POEMA XIII

Na relva cresce a flor da solidão,
colhem-na aqueles que traídos permanecem só,
ou,
os inibidos, como eu, que se tornam poetas.

Aos primeiros resta a esperança de um reencontro,
no perdão,
ou, no renascimento para um novo amor;
aos segundos, como eu,
reza-se eterna a nossa soledade,
pois mesmo em plena felicidade
buscamos ficar sós
para darmos vazão da nossa gestação.

É o ego poeta se libertando em busca de sua aspiração,
antes ele ama a sua poesia, sua afirmação,
depois busca viver o que lhe dita o coração,
nascendo para a vida e o amor.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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