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domingo, 28 de fevereiro de 2010

POEMA XIV

É minha a culpa...é minha a culpa.

Que me abandone a paz,
que me enloqueça o pensamento,
que meu íntimo se povoe de obsessões
e meu coração desconheça a bondade.

Que meu caminhar seja ermo
e minha vivência um deserto frígido,
sem siquer pequenaz oásis a alimentá-la de esperança,
mas que seja límpida a minha escrita.

Que culpa tem o poeta se o homem erra,
peca
e e é imoral;
que culpa tem a poesia se o homem se traduz fescinino
e busca criá-la a sua imagem.

Seja minha pois a culpa - do homem,
seja meu pois o perdão - do poeta,
e sejas TU pois o juiz - DEUS!

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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