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domingo, 28 de fevereiro de 2010

POEMA XVI

Andorinha da saudade que habita minha morada
aonde foi que deixei a esperança
tristemente jogada...

Porque seguir assim tão maltratado pelos árduos caminhos da vida,
se é pelo amor e para o amor
que alimento o cinemar da minha existência.

Porque permanecer assim tão vencido pelas agruras da escalada humana,
se é pelos homens e para os homens
que habito paz na doação de cada dia.

Porque estacionar meu viver cotidianamente no estacionamento da dor em marés de pânico,
se é pela felicidade e para a felicidade
que jorro riacho cristalino o meu amor.

Andorinha...andorinha da saudade,
traz-me de volta a minha realidade, de outrora,
que eu não só doe a emoção, qual agora,
que ela também habite em minha verdade:
-que eu possa reserenar em um oásis de paz,
que eu possa retornar a receber as carícias de um outro viver;
que eu possa reacompanhar os passos de um outro amor.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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