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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

COTIDIANO FACE 41

           Dois momentos de uma mesma espécie e variedade quando suas flores nos dão novos coloridos,aqui colocados para dar maior beleza e vida aos conceitos do texto. 




Itinerários de vida me fizeram viajante em estradas cujo chão eram empedrados e perigosos,
quase ostensivas eram as laterais tomadas de flores e arborizadas, o perigo e a beleza,
um risco que sempre valeu a pena, me expor aos prazeres e as agruras,
pois jamais me cobrou a natura um preço que não pudesse pagar.
...afinal eram minhas as soberbas condições de vivências e regalias,
sobrepujantes me habitavam forças físicas e emocionais.

Numa destas, no tempo de agora, quando me foi dado adquirir o melhor dos meus equilíbrios,
profícuos no somatório dos erros e acertos dos meus ontens,
e possuo bem condicionadas as minhas emoções no domínio de uma mente elucidada,
um tanto soberbo, talvez,
ao percorrer uma estrada prodígio das tecnologias humanas,
me vêm uma conta a extrapolar os tempos de tão tardia.
A natura é mãe, mas ainda que plena de cuidados e amor,
o castigo é parte dos seus ultimatos corretivos,
para tanto palavras não se fazem necessárias.
...ao acordar de um quase pesadelo, nihilista, sem memórias, em brumas,
me dou conta do recado.

Estas vivo! Releia o livro da tua vida,
aprenda com teus erros a evitar os descaminhos,
surpreenda aos que ainda colocam pedras no teu caminho,
vicejando alegrias, faça-se renascimento e sorria com gratidão a cada dia.

O universo escuta, o universo age,
ao bem costuma compensar sem atropelos, ao natural e no momento certo;
ao mal, atenta, é fatídico e multiplicador, quando devida a conta,
no preço estão embutidas muitas lágrimas, legítimos tributos das tuas possíveis inconsequências.

Declino e reajo!

Sintonias universais se uniram então,
logo eu que já pensara ter pago todos os preços, ainda era devedor,
mas que perfil é este me destinando utilizar  todos os meus conceitos equilibristas,
justo neste momento em que a luz da minha vida já é boreal,
necessito suplantar em minha mente e no meu coração,
a perda, o medo, uma raiva adormecendo e uma dor latente...permanecendo!

Poa, 22/12/2015.

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Quem sou eu

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Sou Nedi Nelson, como profissional abraço a contabilidade e nesta me realiza a auditoria; como pessoa sempre sublimei ler e escrever, a poesia é lugar comum, hoje vivencio o romancear; como hobby e paixão descobri as orquídeas, o estudo, o cultivo e por fim o descortinar de suas florações..e eis que minha alma transcende o poetar. Viver o entreabrir de uma orquídia me é palco sensível para deixar fluir o poema. A idéia é criar três seções específicas, uma para partilhar a palavra escrita, seja por meio de poemas, contos ou romance, estejam publicados ou não, que venham a ser publicados ou não; outra para cultuar, via fotografias e textos, as minhas orquídeas; e outra para falar de minhas viagens, via fotografias e textos, seja quando a trabalho nos contextos da auditoria, em minhas folgas, seja especificamente a lazer .

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