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São apoteoses humanas, calcinadas de dor, amargura e
lamento,
as ações que em nossos dias beiram a anarquia, a
desumanidade
e ao desequilíbrio entre o Bem e o Mal...
Senão vejamos:
Quando um faminto, ou drogado (triste lugar comum),
pratica seu primeiro assalto,
Não lhe basta roubar, ele necessita agredir, é assim a
realidade,
Já em seus atos sequenciais a agressão começa a tomar um
rumo macabro,
A vida humana fica refém da indiferença e da total
ausência de humanidade.
Estamos convivendo com seres robotizados, facetados de
niilismos,
Pela absoluta ausência de amor,
Ególotras que se tornaram, do Eu mesmo comigo mesmo,
E o resto que se exploda!
Quando vemos um jovem político extravasar sua ânsia no
resolver os problemas sociais,
E não importa sua origem,
se rico ou pobre, culto ou ignorante nesta triste medida
da sociedade,
me vem a mente uma trajetória recente
e me domina uma angústia latente,
estaremos diante de um novo casuísmo popularesco, triste
carnaval,
onde a mola mestra real estará a serviço da manipulação,
da sórdida ganância,
objetivando consequência do próprio enriquecimento
ilícito...
O triste é a cinematografia na sua relação conosco,
Quando o consumado ator olha dentro dos nossos olhos, e
mente,
Convencido, a tantos convencendo, de que diz a verdade.
São apoteoses demais...a violência, os desmandos do
dinheiro e do poder,
Por fim, resta falar daqueles que dizem falar por Deus!
Religiões emanam de todas as portas, hipócritas,
dissolutas, almas canibais,
Homens que doutrinam mentes em lavagens cerebrais,
E o fim (que se salvem as exceções),
um amontoado de pastores que não herdarão os céus,
pois a balança dos seus pecados penderá à perdição...e
merecerão!
A mim mesmo a cada dia que passa e sobrevivo
e vivo para
depurar a essência daquele que eu sou
onde busco trilhar um caminho povoado das ações onde
identifico o fator humano,
me nego as idolatrias,
me nego ao ranço da politicagem,
me nego ao oportunizar da fragilidade alheia,
me nego ceder aos impulsos do ego na simetria do meu
umbigo,
e, me torno, acredito, mais lúcido, menos cego, mais
irmão!
*
Tenham todos um ótimo fim de semana, sabemos, há um
preço,
Mas se cada um de nós pender para o Bem e a simplicidade,
Poderemos, sim, não seja nosso desejo uma utopia,
Deixar para os nossos descendentes um mundo melhor.
Beijos em vossos corações e sejam felizes, que Deus os
proteja!
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