Descativas memórias que alavancam saudades,
Quem as libertou sem a permissão do seu senhor,
Estraçalhar assim meu ego,Sublimar assim minhas perdições,
Pactuar insolentes imagens em noites mal dormidas,
Condeno-as que voltem aos submundos da minha mente,
Calem-se pois estão a macerar inquietudes nos acordes do meu coração!
Não as permito sequer abrir janelas que dirá escancarar
portais,
Silentes permaneçam sem expor meus ais.
Fica então
definido, lhes sou senhor ditatorial,
É imemorial as tuas lembranças,Só virão a mim quando definitivamente teu tempo transparecer um ontem,
E tuas chagas estiverem soterradas de esquecimento!
...acaso pode alguém prometer pelo dia de amanhã,
Que meu hoje, na consciência de que o agora já se está
esvaindo,
Estabeleça um imediatismo surreal, livre de amarras,Que me permitam conceber alforrias cotidianas as nascitudes do meu bem querer!
...ou então me garanta o grande Pai imunidade permanente
aos doares da minha alma,
Num sentimento sem perdas aos vivenciais das minhas
emoções,Ao me permitir amar sem qualquer perspectiva de perda!
São José – SC, 27/02/2014.
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